Após ex-gerentes serem presos, Petrobras diz que é vítima de processo de corrupção
Horas após ex-gerentes da área de Gás da Petrobras serem presos em mais uma etapa da operação Lava Jato, na 40ª fase denominada Operação Asfixia, a petroleira brasileira divulgou um comunicado em que continua dizendo que é vítima de um processo de corrupção que foi montado por um pequeno grupo dentro da estatal.
Na operação asfixia desta quinta-feira (04), ex-gerentes, pelo menos três da área de Gás, que já foi extinta e agora é foi agrupada em uma outra diretoria, foram detidos aqui no Rio de Janeiro acusados de terem movimentado mais de R$ 100 milhões em propina.
Chamou a atenção que esse esquema de corrupção e propina dentro da Petrobras estaria vigorando até meados do ano passado, ou seja, já com 2 anos de andamento da operação Lava Jato.
Um destes ex-gerentes teria admitido ao MP que recebeu mais de R$ 15 milhões só em propina. Outro ex-gerente da área de Gás, teria trazido do exterior ao Brasil, graças a lei de repatriação de recursos, cerca de R$ 45 milhões a R$ 50 milhões.
No comunicado, a Petrobras disse que trabalha junto com as autoridades da força-tarefa da Lava Jato. A estatal e finaliza o comunicado citando providências para aperfeiçoar a governança, como a criação de um comitê de investigação, criação de canal independente de denúncias entre outras iniciativas.
Mas a empresa ainda evita citar os nomes de investigados e punidos em comissões internas.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.