Autoridades não confirmam versão de que aluna morta no RJ era amante de traficante

RJ - MORTE/BALA PERDIDA/ADOLESCENTE/ESCOA/ACARI - GERAL - No IML pertences da adolescente Maria Eduarda Alves da Conceição, 13 anos, morta, na tarde de quinta-feira, dentro do Colégio Daniel Piza, em Acari, na Zona Norte do Rio. De acordo com a Polícia Militar, a estudante foi atingida por um disparo durante um confronto entre suspeitos e militares no Complexo da Pedreirai. A vítima, que era do 7º ano, estava na aula de Educação Física quando foi baleada 31/03/2017 - Foto: PAULO CARNEIRO/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO aria Eduarda

Nos meios militares surgiu, nas últimas horas, uma versão para a morte da menina Maria Eduarda, de 13 anos, dentro de uma escola pública de Acari, na Zona Norte do Rio, na última quinta-feira.

A versão não é confirmada pelas autoridades. Segundo o boato, a menina poderia ter algum tipo de relação com um traficante da região e que os traficantes estariam no local no momento em que ela foi atingida. A menina tinha pelo menos quatro ferimentos pelo corpo, segundo laudo pericial preliminar.

O advogado João Tancredo não confirmou esta versão que vem circulando, sem fundamento, nos meios militares. “Quando alguém tentava socorrer a Maria Eduarda davam mais tiros em direção aos alunos, uniformizados”, disse.

Nesta terça-feira deve ser divulgado o laudo de balística.

O secretário municipal de Educação, César Benjamim culpou os PMs e disse que eles foram os responsáveis pelo tiro que matou a menina.

O prefeito Marcelo Crivella informou que o município está importando uma argamassa especial, para reforçar paredes de escolas em áreas de risco. “Vou fazer isso e assim que chegar a argamassa vamos fazer”, afirmou.

Alguns professores criticam a ação do prefeito, e não acreditam que isso terá efeito contra a violência na cidade.

*Informações do repórter Rodrigo Viga