Belga que viveu no Brasil conta que capital vivia “tensão” desde prisão de terrorista

BRU22 ZAVENTEM (BÉLGICA) 22/03/2016.- Un par de trabajadoras del aeropuerto se abrazan mientras son evacuadas junto a los pasajeros de la zona aeroportuaria tras registrarse explosiones en el aeropuerto internacional de Zaventem, cerca de Bruselas (Bélgica) hoy, 22 de marzo de 2016. Decenas de persona han muerto y hay numerosos heridos a causa de al menos dos explosiones registradas hoy en el aeropuerto internacional de Zaventem, en Bruselas, que ha sido cerrado, informa el diario belga HLN en su edición digital. EFE/Olivier Hoslet Jovens e outros passageiros no aeroporto de Bruxelas.

 Mesmo antes dos atentados ocorridos em Bruxelas, toda a cidade belga já estava em estado de alerta, conforme relatou Marjolaine Anfuso à Jovem Pan: “Sexta-feira (18) à noite, toda a mídia relatou a prisão de Salah Abdeslam, que participou dos atentados de Paris. E desde sexta estávamos em um nível 3 de ameaça. Hoje (22) de manhã, passamos ao nível 4, que é o máximo de ameaça terrorista”.

Marjolaine Anfuso, que trabalha no Parlamento belga e já trabalhou na Câmara de Comércio da França no Brasil, relata que o clima da cidade já estava tenso durante a manhã, antes dos atentados: “Hoje fui a pé para o trabalho, antes do atentado do metrô, mas você sente que está tenso. Depois da dupla explosão no aeroporto, podia ver helicópteros da polícia. Tinha um clima tenso na cidade, a maioria dos meus colegas, quem tinha que trabalhar hoje, veio de bicicleta ou a pé, tentando evitar o transporte público e pontos turísticos”. Marjolaine Anfuso já estava em seu escritório quando ocorreram as explosões.

Escolas que estariam em semana de provas já haviam cancelado as aulas e as indicações feitas à população foram a de evitar lugares turísticos, com grande concentração de pessoas. Os shoppings já estavam fechados e, após as explosões, boa parte do comércio fechou as portas, informa a belga.