Boca de urna foi o crime mais cometido no 2º turno das eleições em 57 cidades

Mais de 60 pessoas presas no Rio por boca de urna

Às claras, a boca de urna foi o crime deste segundo turno nas 57 cidades com disputa, mas o caixa dois imperou segundo o líder do DEM, Pauderney Avelino, que prevê mudanças na legislação.

Os líderes já preparam a reforma política permitindo a doação de empresas para campanhas políticas, com limite e através dos partidos.

No oficial, os gastos em campanha caíram pela metade, mas a indicação é de que não faltou dinheiro aos candidatos.

O Tribunal Superior Eleitoral fez um balanço positivo e considerou que a disputa foi aberta e os casos de excessos serão julgados primeiro nos tribunais regionais e, por último, os que chegarem ao TSE.

Oitenta e oito eleitores foram presos – a maioria por prática de boca de urna. 814 urnas foram trocadas por problemas localizados. A investigação por amostragem, relaizada pela Justiça eleitoral, com acompanhamento dos representantes dos partidos políticos, não apresentou irregularidades.

Nenhuma sessão registrou voto em papel.

Além de boca de urna, houve prisão por uso de alto-falante e transporte ilegal.

*Informações do repórter José Maria Trindade