Brasil cai em ranking de competitividade e só supera Mongólia e Venezuela

BRA001. BRASILIA (BRASIL), 18/04/2017.- Un soldado de la Guardia Presidencial brasileña iza la bandera nacional hoy, martes 18 de abril de 2017, frente al Palacio de Alvorada en Brasilia (Brasil). El presidente de Brasil, Michel Temer, sostiene un desayuno con miembros de su gobierno para definir los principales puntos de la reforma de la Seguridad Social. EFE/Joédson Alves Soldado da guarda presidencial brasileira iça bandeira nacional em frente ao Palácio da Alvorada em Brasília

Dos 63 países presentes na lista do International Institute for Management Development em parceria com a Fundação Dom Cabral, o Brasil caiu 4 posições e ocupa o antepenúltimo lugar.

Este foi o sétimo ano seguido em que o Brasil registrou queda no ranking mundial de competitividade e agora só está à frente da Mongólia e Venezuela.

Em 2010, o País chegou a ficar na 38ª posição, o que significa que em sete anos, o Brasil perdeu 23 posições.

A professora da Fundação Don Cabral, Ana Burcharth, disse que a queda se traduz na piora da economia, infraestrutura e transparência do Governo; “nossas preocupações estão, sobretudo, em temas conjunturais de curto prazo, o que compromete investimentos de longo prazo. Além do mais, a opinião do empresariado brasileiro é que nossas instituições são muito frágeis e a pouca transparência do Governo compromete as expectativas dos agentes econômicos”.

Segundo Burcharth, apesar da posição ruim no ranking de competitividade o Brasil ainda continua gerando interesse para os investidores estrangeiros.

A coautora do ranking de competitividade ressaltou ainda que o Brasil não conseguiu, nos últimos anos, simplificar seu marco regulatório, que continua burocrático e cheio de regras tributárias complexas.

O líder em competitividade, pelo segundo ano, foi Hong Kong, seguido por Suíça e Cingapura e EUA.

*Informações do repórter Victor Moraes