Brasil cai quatro posições em ranking de investimentos, aponta pesquisa
Brasil está menos atrativo para negócios, avaliam investidores estrangeiros. Em 2011, no início do Governo Dilma Rousseff, o País ocupava a terceira posição, atrás somente de China e Estados Unidos, com 19% dos dirigentes de grandes empresas na avaliação de oportunidades de negócios.
Na última pesquisa, realizada em 2016 e apresentada na abertura do Encontro do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o Brasil aparece na sétima posição, atrás dos Estados Unidos, China, Alemanha, Reino Unido, Japão e Índia. O interesse dos investidores estrangeiros pelo país passou de 19% para 8%.
O levantamento da PricewaterhouseCoopers engloba o posicionamento de 1. 379 executivos-chefes de 79 países.
No sentido inverso, os principais líderes empresariais brasileiros estão otimistas em relação ao crescimento de seus negócios: 57% acreditam que o faturamento irá se expandir nos próximos 12 meses.
O percentual é quase o dobro dos 24% previstos em 2016 e 19 pontos percentuais maior do que a média entre os cerca de 1,4 mil CEOs no mundo. Uma maioria ainda mais expressiva, 79% de empresários brasileiros, prevê crescimento de receita nos próximos três anos.
Os CEOs brasileiros demonstram também mais otimismo quanto ao cenário global de negócios. Quase a metade, 43%, prevê crescimento econômico em 2017, 14 pontos percentuais a mais do que a média global de líderes, 29%.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.