Brasil completa dois anos de Lei do feminicídio com poucas mudanças
Maioria dos assassinatos de mulheres é tratada como homicídio simples e Lei do Feminicídio chega aos dois anos com poucas condenações. A legislação criada em 2015 aumenta a punição para o crime e o caracteriza como hediondo.
O Brasil atualmente ocupa a quinta posição no ranking dos países com o maior número de mortes violentas de mulheres. Segundo o Mapa da Violência, em 2013, foram registrados cerca de 4.700 casos, sendo que mais de 50% foram cometidos por familiares.
Uma das situações recentes mais brutais foi o de uma mulher morta pelo ex-marido na noite de Réveillon, em Campinas, em uma chacina com 12 vítimas.
A integrante da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça paulista, Teresa Cristina Cabral, constata a Anderson Costa que há poucas condenações:
Ouça os detalhes AQUI.
Teresa Cristina Cabral acrescenta que os crimes só ocorrem pelo fato das vítimas serem mulheres e lembra que o feminicídio tem características próprias.
O presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, enumera a Marcela Lourenzetto os problemas para prevenir e reprimir.
Renato Sérgio de Lima considera inadmissível quem ainda culpa a conduta de uma mulher como forma de justificar o feminicídio.
O TJ de São Paulo se comprometeu com a ONU Mulheres a conscientizar os agentes da Justiça sobre a necessidade do registro correto desse tipo de crime.
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