Brasil tenta estabelecer marcos para apostar em novo mercado de tecnologia

  • Por Jovem Pan
  • 13/02/2017 06h49
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Marcos Santos/USP Imagens Tecnologia da informação Marcos Santos/USP Imagens computador

Governo promete lançar até outubro o “Plano Nacional da Internet das Coisas”. Já há algum tempo a internet deixou de ser somente a rede mundial dos computadores, como estamos acostumados a tratá-la.

Cada vez mais dispositivos como eletrodomésticos, máquinas industriais, meios de transporte também se conectam.

Com essa interação, se planeja, por exemplo, criar pulseiras que monitorem as condições de saúde de um paciente e enviem os dados para hospitais e consultórios quando houver algum problema.

O Governo defende a necessidade desse plano para que o nosso País tenha diretrizes estabelecidas num mercado ainda novo.

O secretário de Política de Informática, Maximiliano Martinhão, explicou que o Brasil tem boas oportunidades de projetar os programas dos equipamentos. “A maior parte da riqueza da Internet das Coisas não está no hardware, mas na inteligência, sofisticação, customização”, disse.

Se tudo estiver conectado à internet, é preciso tomar cuidado com os dados que esses equipamentos recebem e transmitem.

O diretor-presidente da ONG Safernet, Thiago Tavares, defendeu que a preocupação com a segurança é prioritária: “a Internet das Coisas tem a capacidade muito grande violar a privacidade”.

O Governo vai levar uma versão preliminar do Plano Nacional da Internet das Coisas ao Congresso Mundial da Tecnologia Móvel no fim do mês na Espanha.

A estimativa é que existam 15 bilhões de equipamentos conectados atualmente e que esse número mais do que dobre em 2025.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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