Busca da competitividade é importante em momentos de mercado em crise, diz CNI
Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada no dia 08 de fevereiro apontou que 67% das grandes indústrias instaladas no País pretende fazer novos investimentos neste ano.
O número é o mesmo do registrado ao longo de 2016. O resultado, no entanto, é o mais baixo desde 2010. Ainda segundo o levantamento, entre as empresas que tinham planos para investimentos do ano passado, 41% realizaram os projetos de forma parcial, enquanto 9% adiaram para 2017 e outros 10% cancelaram ou suspenderam os planos.
Em entrevista a Denise Campos de Toledo, o gerente-executivo de Política Econômica da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Flávio Castelo Branco, apontou uma leve melhora na intenção de investir e destacou que, neste ano, o percentual de projetos levados adiante poderá ser maior.
“Apenas 41% no passado. No período fora da crise esse percentual chegava a 60%. Isso pode ser a diferença de 2017. Com ambiente de negócios melhor, avanço das reformas, redução da incerteza, que é grande fator de inibição dos projetos de investimento, e melhoria do quadro macroeconômico. Inflação reduziu ao longo de 2016, juros caem, isso cria ambiente de maior tranquilidade e melhora confiança de empresários e pode levar a uma mudança no quadro e ter impacto positivo na realização dos planos de investimento”, explicou.
Apesar do otimismo, o País precisa retomar mais investimentos de modo a aumentar a competitividade da indústria. Somado a isso, é preciso uma busca incessante em uma melhor produção.
“A busca da competitividade é extremamente importante em momentos de mercado em crise. Empresas que sobrevivem são aquelas que conseguem ter estratégia bem sucedida para enfrentar esse momento. Se tornam mais robustas para no período da bonança ter posição de vanguarda no processo de crescimento”, finalizou.
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