Câmara dos vereadores de São Paulo começa o ano com projetos polêmicos

  • Por Jovem Pan
  • 02/02/2016 13h01
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Rodrigo Ramon/JP Moradores do Jardins protestam contra revisão de Zoneamento

 A Câmara dos Vereadores começa 2016 de forma agitada, com diversos projetos polêmicos em pauta. Após o recesso, os políticos voltam com a promessa da votação da Lei de Zoneamento. O petista Alfredinho ressalta um acordo para a segunda discussão em plenário logo após o carnaval: “No final do ano houve um acordo, inclusive com a oposição, que alegava que o projeto ainda teria a necessidade de alguns debates, de algumas mudanças, e que no retorno, no dia 17, nós votaríamos esse projeto que é muito importante para a cidade e que já é aguardado há um tempo”.

Mas o vereador do PV, Gilberto Natalini, avalia que o texto precisa ser alterado: “É um projeto muito ruim, ataca as áreas residenciais, libera a cidade inteira para a construção de espigão, ataca as áreas verdes. Do jeito que está esse projeto não deverá ser votado, a não ser que o prefeito aceite as modificações que nós estamos propondo. Nós conseguimos no fim do ano reunir 20 vereadores contrários, então o prefeito não tinha os 37 votos para aprovar o projeto de zoneamento que ele mandou para a Câmara”.

Outro projeto polêmico é o texto que prevê a eleição direta de 32 subprefeitos de São Paulo, pela população, através do voto direto, para o candidato que precisa ser filiado a um partido político. O tema desagrada a casa, que prefere manter o controle das indicações nos seus redutos eleitorais. O ano é importante para São Paulo, com eleição para escolha do prefeito e disputa das 55 cadeiras do legislativo paulistano e, tradicionalmente, o segundo semestre deverá concentrar as campanhas.

Informações de Marcelo Mattos

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