Câmara Municipal de SP adota medidas para reduzir supersalários e contratos
Presidente da Câmara Municipal de São Paulo nega que atos que vão reduzir supersalários da Casa sejam para desviar o foco do reajuste dos vereadores.
O vereador Milton Leite editou quatro medidas para economizar recursos do legislativo municipal. A primeira foi convocar 233 servidores que recebem salários acima do teto do funcionalismo municipal para justificar o porquê destes vencimentos.
Além disso, a Câmara vai dispensar 33 funcionários contratados pelo regime de CLT que possuem idade superior aos 75 anos.
A Casa também revogou as promoções de três funcionários que exerciam cargos de nível superior, mesmo tendo somente o nível médio. Esta medida atinge outros 146 funcionários e pode representar uma economia de mais de R$ 270 milhões.
A Câmara ainda criou uma comissão para reduzir contratos com fornecedores.
O presidente da Casa, vereador Milton Leite, negou que os atos têm como objetivo tirar o foco da discussão sobre o reajuste de salários dos vereadores. “Tem a ver com a economia do País. Vamos fazer economia nessa Casa. Saúde e Educação estão precisando de dinheiro, então quanto menor o gasto da Câmara pode entregar à sociedade os recursos neste ano difícil que estamos passando”, disse.
O vereador do Democratas disse que a Procuradoria da Casa vai recorrer novamente da segunda decisão que barrou o reajuste dos parlamentares.
Ele defendeu que o aumento dos vereadores foi aprovado de maneira legítima e que a Justiça vai dar ganho para a Câmara.
*Informações do repórter Anderson Costa
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