Casos de dengue, zika e chikungunya têm queda de 89% em 2017

  • Por Jovem Pan
  • 09/05/2017 09h08
Mosquitos e larvas do aedes aegypti em El Salvador EFE/Oscar Rivera Imagens de zika

Dengue, zika e chikungunya causaram a morte de 800 pessoas em 2016. Sem contar que foi o ano com mais casos de dengue desde 1990.

Mas neste ano tudo mudou. Tanto o número de casos quanto o de óbitos das três doenças caíram drasticamente, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde até o dia 15 de abril.

O número de notificações de casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya caiu 89% nos quatro primeiros meses de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado. A maior queda foi no registro de casos de zika: foram 95% a menos do que em 2016.

Já os de dengue tiveram uma redução de 90% enquanto que os de chikungunya diminuíram 68%.

O secretário estadual da saúde de São Paulo, David Uip, disse que um dos motivos principais motivos é a conscientização dos brasileiros: “você vai tendo um esgotamento da população suscetível”.

David Uip chamou a atenção ainda que a dengue, a zika e chikungunya não são só doenças de verão e sim do ano inteiro.

O número de óbitos causados pela dengue passou de 507 nos 4 primeiros meses de 2016 para 17 este ano. 196 pessoas morreram por chikungunya em 2016 contra 9 em 2017.

Em relação as gestantes, até agora nenhuma morte foi confirmada por zika contra 8 ao longo do ano passado.

*Informações do repórter Victor Moraes

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