Centrais sindicais usam rejeição às reformas de Temer para pressionar Senado
O Primeiro de Maio foi dia de barganhas improváveis. “As centrais estarão reunidas com Renan [Calheiros], com a bancada do PMDB”. Esse é o presidente da CUT, Vagner Freitas, falando da programação da Central Única dos Trabalhadores para esta terça-feira (02).
Depois do resultado da pesquisa Datafolha mostrando que 71% dos brasileiros são contrários à reforma da Previdência, os sindicalistas avaliaram que é um bom momento para uma conversa com o senador Renan Calheiros.
A ideia é que o encontro possa fortalecer os senadores em dúvida quanto ao texto da reforma trabalhista aprovado na Câmara, sugerindo assim mudanças na no documento e buscar também o adiamento da reforma previdenciária.
Essa foi a tônica dos discursos no ato do 1º de Maio da CUT, que começou na Avenida Paulista e terminou na Praça da República, centro de São Paulo.
Os discursos trouxeram pedidos de antecipação da eleição de 2018, declarações inflamadas com dados bem peculiares e promessas de endurecimento nas ações.
Tanto a CUT quanto os movimentos sociais que organizaram o evento do 1º de Maio da Avenida Paulista afirmam estudar uma nova paralisação, a exemplo da que ocorreu na última sexta-feira (28) como forma de pressão para o Senado.
*Informações da repórter Helen Braun
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