Chef Guga Rocha explica: “O importante não é o que você faz, o importante é fazer”
Guga Rocha falou sobre a gastronomia brasileira
Guga Rocha no Morning ShowO chef Guga Rocha marcou presença no Morning Show desta quarta-feira (30). Ex-vocalista de banda de rock e cozinheiro de mão cheia, Guga, que também é apresentador do programa “Homens Gourmet”, do Fox Life, falou sobre seu estilo sem preconceitos e do seu livro “Receitas para pegar mulher”.
“As pessoas pensam que é um livro para pegadores. Mas não é. É um livro pra transformar o pegador em um cara legal. A mulher se transforma, então ela é, na verdade, todos os tipos mostrados na publicação”, explicou. A ideia surgiu a partir de dicas que Rocha dava a seus amigos.
Quando o assunto é conquistar pelo estômago, no entanto, o chef é taxativo. “O importante não é o que você faz, o importante é fazer”, disse. “Primeiro tem que conhecer a mulher. Saber o que ela gosta, as suas preferências. Vai que ela não come frutos do mar e você faz uma moqueca”, concluiu.
As gafes acabam acontecendo, como o próprio contou. “Uma vez namorei uma judia e fiz costela de porco. Acontece”, contou, entre risos.
Sua trajetória foi um tanto particular. Vocalista de uma banda de rock em Maceió, ele acabou sofrendo um golpe de Marcelo Nascimento da Rocha, que ficou famoso por enganar pessoas dizendo que era dono da companhia aérea Gol.
“Quando estávamos gravando o primeiro CD, quando levamos um golpe e viemos para São Paulo. Acabou que não der certo e fui fazer a única coisa que sabia: cozinhar.Fiz o caminho certo, comecei lavando pratos e tenho muito orgulho. Hoje conheço cada parte de uma cozinha”, explicou.
Ele ainda falou sobre seu estilo: “digo que minha cozinha é tropicalista. Me apodero de ingredientes brasileiros e faço pratos internacionais. Odeio rótulos. Eu quero ter a liberdade para eu fazer o que eu quiser na cozinha”.
Após o sucesso de seu primeiro livro, Guga também deu detalhes de seu novo projeto: “Comecei a fazer uma pesquisa sobre culinária dos quilombos. O Brasil não consegue se vender tão bem para o exterior porque ele não se conhece. Por exemplo, a única coisa de brasileira na feijoada é o feijão preto. O que a gente tem que ter na cabeça é que todos os países do mundo valorizam a própria gastronomia”.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.