Cidade de SP registra mês de julho mais seco desde 2003
Cidade de São Paulo teve o mês de julho mais seco desde 2003, e reservatórios de água só devem voltar a receber chuva considerável em setembro.
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências, as precipitações chegaram a 6,6 milímetros na capital.
O índice corresponde a apenas 13% do previsto, confirmando o quadro de estiagem no inverno.
Falando a Thiago Uberreich, o técnico em meteorologia do CGE, Adílson Nazário, alertou que o mês de agosto também será seco: “dias de céu um pouco mais claro, poucas nuvens. Tardes mais aquecidas. A temperatura mínima da cidade ela sobe um grau. Em torno de 13,5ºC e 24,5ºC”.
Adilson Nazário, do CGE, explicou ainda que uma massa de ar seco desvia as frentes frias, inibindo a formação de nuvens de chuva.
O professor de engenharia hidráulica e ambiental da Poli-USP, José Carlos Mierzwa, destacou que os reservatórios já se recuperaram em parte este ano: “o Cantareira e Alto Tietê conseguiram recuperar um pouco a sua capacidade. A questão agora é que próxima estação de chuva vai ter que chover para não voltarmos aos mesmos problemas que tivemos em 2014 e 2015”.
O professor José Carlos Mierzwa ressaltou que o Sistema Cantareira está com 46,8% de água quando se leva em conta apenas o volume útil. Além de ser o julho mais seco desde 2003, o mês passado foi o quinto com menos chuva em 21 anos.
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