Cigarro mais vendido em SP é pirata e fabricado no Paraguai
O cigarro mais vendido no Estado de São Paulo é pirata e fabricado no Paraguai. Segundo o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, o maço contrabandeado chega a custar a metade do preço do produto formal.
O presidente do ETCO, Edson Vismona, acusou o aumento do imposto como um dos culpados pela sobreposição de mercado.
Hoje, em São Paulo, a alíquota de ICMS sobre o produto é de 30% mais 2% que é destinado a um fundo de combate à pobreza. “Infelizmente, com os reiterados aumentos de tributos, desproporcionais à realidade de mercado, em São Paulo, o líder de mercado é uma marca paraguaia”, disse.
A marca mais vendida em São Paulo é a Eight, fabricada pela Tabesa, empresa do presidente do Paraguai, Horacio Cartes.
O ETCO calcula que o Brasil perdeu R$ 130 bilhões com contrabando no ano passado. O cigarro lidera a lista de produtos que mais entram de forma ilegal no país, mas também chegam peças para carros, eletrônicos, remédios e muito combustível falsificado. Perfumes, medicamentos e cosméticos entram na lista.
O Brasil tem quase 17 mil quilômetros de fronteiras. E 70% do contrabando entram por Mato Grosso do Sul e Paraná.
O ministro da Justiça Osmar Serraglio assinou um protocolo de cooperação com o Movimento Nacional em Defesa do Mercado Legal Brasileiro nesta quarta-feira (29), em Brasília, para coibir a prática.
*Informações da repórter Carolina Ercolin
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