Com acordo sobre aquecimento global, COP-21 terminará na sexta-feira

  • Por Jovem Pan
  • 08/12/2015 07h01
EFE/Christophe Ena Bandeira da França e das Nações Unidas no dia de abertura da COP 21 em Paris

 Conferência do Clima em Paris termina na sexta-feira (11/12) com avanços, mas permanece a dúvida de quem vai pagar a conta pelos danos ambientais. Um dos pontos positivos é a concordância dos países em manter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC.

Já os países ameaçados pelas consequências do aumento da temperatura no planeta, como Bangladesh, cobram objetivos mais ambiciosos. Falando a Thiago Uberreich, o presidente do Instituto Sócio Ambiental, Carlos Bocuhy, que está na França, diz quem deve colocar a mão no bolso: “Quem paga a conta pelos efeitos climáticos, deve ser aqueles que provocam o aquecimento global, as grandes potências, os países ricos”. Bocuhy lembra que os efeitos negativos do clima são impossíveis de se mensurar.

O diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, que também está na COP-21, considera as negociações um avanço: “Do ponto de vista da mobilização, ela já cumpriu sua função. Os compromissos são todos aprovados pela coordenação da COP-21”. Mantovani espera que o governo brasileiro se sensibilize para a restauração das florestas.

A secretária estadual do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias, assinará na terça-feira (08/12), em Paris, um acordo com empresas que atuam em São Paulo: “É um modelo de acordo voluntário que se faz com as empresas que estão no estado, pelo qual as empresas vão trabalhar com quatro temas: redução de emissões, eficiência energética, eficiência hídrica ou responsabilidade socioambiental”. De acordo com a secretária, mais de três mil empresas vão participar direta e indiretamente desse acordo em São Paulo. O reflorestamento e a queda das emissões de poluentes são fatores primordiais em debate na COP-21.

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