Com chuvas, Sistema Cantareira volta ao patamar observado antes da crise hídrica

  • Por Jovem Pan
  • 31/01/2017 10h33
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05/08/2014- São Paulo- SP, Brasil- O prazo de atividades do Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do Sistema Cantareira foi prorrogado para 31 de outubro de 2015. A prorrogação da vigência do GTAG-Cantareira considera a atípica situação de escassez de chuvas no Sudeste entre janeiro e julho. Este contexto climático tem resultado em vazões inferiores aos menores valores observados no histórico de monitoramento da bacia do rio Piracicaba, onde estão os principais reservatórios de regularização de vazões do Sistema Cantareira, responsável por parte do abastecimento de água das regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas. Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas Sistema Cantareira está estável

Estado de São Paulo recebe chuva acima da média em janeiro e volume do Sistema Cantareira volta ao patamar observado antes do início da crise hídrica.

O total de precipitações sobre o reservatório no primeiro mês de 2017 foi 44% superior ao índice esperado, segundo dados da Sabesp.

O volume de água armazenada está próximo ao que era observado antes da estiagem iniciada em 2014 e chegou nesta segunda-feira a 59,7%.

O meteorologista Michel Pantera, do Centro de Gerenciamento de Emergências, afirmou que a chuva quase não parou, em janeiro. “No geral a gente teve chuva todos os dias do mês, menos nos dias 13, 28 e 29. Na semana entre dia 15 e 21 foi muito chuvosa”, disse.

Segundo o meteorologista Michel Pantera, o índice pluviométrico seguirá alto, no Estado de São Paulo, pelo menos, até março, quando termina o verão.

O professor de Hidrologia da Unicamp, Antonio Carlos Zuffo, ressaltou que o volume de chuva já está acima da média desde o final do ano passado. “De outubro até janeiro foi 14% acima da média, isso significa que temos expectativa que período de fevereiro e março úmido e outubro o próximo período chuvoso”.

Apesar da boa recuperação, o volume de água no Cantareira segue bem abaixo do que foi registrado há seis anos, quando o índice era de 93%. Porém, em janeiro de 2015, no auge da crise hídrica, o volume de água armazenada no reservatório era de apenas 5%.

*Informações do repórter Vitor Brown

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