Comissão que investiga supersalários busca apoio dos Três Poderes

  • Por Jovem Pan
  • 18/11/2016 06h31
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Brasília - A ministra Kátia Abreu e secretários, dão coletiva sobre a reabertura de mercados para a carne brasileira, e fazem balanço das ações do ministério em 2015 (Elza Fiuza / Agência Brasil) Elza Fiúza/Agência Brasil Kátia Abreu - AGBR

Integrantes da comissão que investiga os supersalários do serviço público fazem peregrinação entre os Poderes em busca de apoio.

A relatora, senadora Kátia Abreu (PMDB) garantiu que não irá caçar marajás e nem fazer “caça às bruxas”, mas avaliar os motivos legais que levam servidores de todos os Poderes a receberem mais que o teto constitucional, que é de R$ 33.700.

No último encontro dos senadores com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a promessa ouvida foi de que a PGR irá apurar se há servidores, promotores e procuradores recebendo acima do teto.

Senadores ficaram surpresos, já que Janot não sabe se há supersalários no Ministério Público.

A Associação dos Juízes Federais voltou a criticar o Congresso. Em nota, a Ajufe quer primeiro o corte nos salários dos funcionários da Câmara e Senado.

Kátia Abreu esteve com Michel temer, presidentes dos tribunais superiores e com Janot. Ela se disse otimista: “todos estão desejosos de dar uma satisfação à sociedade”.

Após avaliar os supersalários, a comissão do Senado irá propor legislação para tornar mais explícito que ninguém no serviço público pode receber acima do teto.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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