Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 05/07/2016

O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta terça-feira (05), você confere aqui:

CELSO DE MELLO – O ministro do STD Celso de Mello concedeu uma liminar para suspender a execução de mandado de prisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que determinou o cumprimento da pena de um réu antes de esgotadas todas as chances de recurso. O ministro reafirmou sua posição contrária ao entendimento de que a prisão de condenados deve ocorrer depois que a sentença for confirmada em um julgamento de 2ª instância.

FONSECA X PARECER – O deputado Ronaldo Fonseca (Pros) entregou parecer à CCJ sobre os recursos ingressados pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, para tentar anular a aprovação do seu pedido de cassação. Visto como aliado de Cunha, Fonseca não disse qual o conteúdo do relatório nem sua posição, que chamou de “imparcial”.

MARANHÃO X CUNHA – A votação da cassação de Eduardo Cunha no plenário da Câmara ficará para agosto, após o recesso dos parlamentares, previsto para a 2ª quinzena de julho. A decisão foi comunicada pelo presidente interino da Casa, Waldir Maranhão, a quem cabe marcar as sessões deliberativas.

DILMA X COMISSÃO – A presidente afastada Dilma anunciou que não prestará depoimento amanhã na comissão processante do impeachment no Senado. Pelo Facebook, a petista disse que a defesa no colegiado será feita por seu advogado, o ex-ministro José Eduardo Cardozo.

LEWANDOWSKI – O presidente do STF Ricardo Lewandowski negou recurso de Dilma para incluir as gravações e a delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como prova no processo de impeachment. Lewandowski afirmou que já houve uma determinação de que a denúncia contra a presidente afastada leva em conta as pedaladas fiscais e decretos que ampliaram os gastos federais, e que não há espaço para ampliar esse recorte.

CAIADO X VAQUINHA – O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, de Goiás, protocolou uma representação na Procuradoria-Geral da República contra Dilma e o PT. O parlamentar questiona a legalidade da “vaquinha virtual” realizada pela petista com o objetivo de arrecadar dinheiro para pagar suas viagens pelo país. Para Caiado, a ação tem “motivação político-partidária”.

ARGELLO – O ex-senador Gim Argello elencou 15 deputados e senadores para depor como testemunhas de defesa no processo em que ele é acusado de cobrar propina para barrar depoimentos em duas CPIs da Petrobras. Réu na Lava-Jato, Argello contava que congressistas do PSD, PMDB, PT, PDT, PV, DEM, PSDB, PSB e PP depusessem em seu favor. Paulo Paim e João Alberto Souza pediram para ficar de fora do caso.