Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 06/04/2016
O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta quarta-feira (06), você confere aqui:
CNA – A Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil anunciou hoje apoio ao movimento em favor do impeachment de Dilma. Em nota, a Confederação afirmou que “a presidente da República não tem mais a autoridade política para liderar o processo de reformas” necessário para retomar o crescimento do país.
MINISTÉRIO – Apesar de ter declarado que não irá fazer trocas no Ministério até a votação do impeachment, Dilma teria determinado a assessores que definam, até o fim da semana, quais novos cargos o PP, PR e PSD irão ocupar, segundo a Folha. A presidente estaria preocupada com possíveis traições desses partidos.
PP – O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, anunciou a permanência do partido na base aliada do governo. Segundo ele, “mais de 40” dos 57 deputados e senadores da legenda concordaram com a manutenção do apoio à Dilma. Os demais, afirmou, estão liberados para votarem a favor do impeachment.
PRISÕES – O juiz Sérgio Moro soltou ontem o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira, que tinha sido preso na Lava Jato, com algumas restrições: Pereira não pode deixar o país, deve entregar o passaporte em três dias e se comprometer a atender intimações de investigadores. Na mesma decisão, o magistrado determinou a conversão da prisão temporária do empresário Ronan Maria Pinto em prisão preventiva, sem prazo para que ele deixe a cadeia.
CAOA X PANAMÁ – Os contadores Roberto Trombeta e Rodrigo Morales, que assinaram acordo de delação premiada com a Lava Jato, aparecem nos registros da panamenha Mossack Fonseca como dirigentes de offshores ligadas ao empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da rede de concessionárias Caoa e da montadora Hyundai no Brasil. A informação é do Estadão.
CUNHA – A defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, protocolou no Conselho de Ética um pedido para que as oito testemunhas investigadas na Lava Jato e que foram arroladas no processo por quebra de decoro parlamentar não sejam ouvidas pelo colegiado. O advogado Marcelo Nobre alega suspeição das testemunhas, uma vez que elas fizeram delação premiada.
MARCELO – O STF adiou ontem a análise do pedido de liberdade de Marcelo Odebrecht. O habeas corpus do empresário havia sido pautado para julgamento pelo relator da Lava Jato, Teori Zavascki. Com a ausência de Celso de Mello, no entanto, o colegiado decidiu adiar a análise do caso, que pode voltar à pauta na semana que vem.
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