Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 08/02/2017

  • Por Jovem Pan
  • 08/02/2017 14h31

O que Reinaldo Azevedo, Victor LaRegina e Vitor Brown não comentaram nesta quarta-feira (08), você confere aqui:

LOBÃO X CCJ – O senador Edison Lobão (PMDB) presidirá a Comissão de Constituição e Justiça do Senado no próximo biênio. Ele concorreu ao cargo com o também peemedebista Raimundo Lira, que presidiu a comissão especial do impeachment no ano passado. Lobão saiu vencedor da disputa interna por contar com o apoio de lideranças fortes dentro da legenda. Caberá agora a ele conduzir o processo de sabatina de Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer para ocupar a vaga do STF deixada por Teori Zavascki.

ESPÍRITO SANTO – O governo do Espírito Santo solicitou ao Palácio do Planalto a ampliação no número de tropas da Força Nacional para tentar restabelecer a segurança no Estado. Segundo o governador em exercício, Cesar Colnago, o efetivo de 1.200 homens é insuficiente. A intenção dele é contar com pelo menos 2.000 soldados e agentes. Colnago criticou a paralisação dos PMs e afirmou que eles serão punidos.

POLÍCIA CIVIL X ES – A Polícia Civil do Espírito Santo decidiu paralisar suas atividades até a meia-noite desta quarta. A partir de amanhã, os policiais atenderão apenas os flagrantes nas 18 delegacias regionais e especializadas do Estado – são quatro na Grande Vitória – por tempo indeterminado. A paralisação é uma forma de protesto pelo assassinato de um agente que foi baleado ontem quando tentava intervir em um assalto a uma motocicleta em Colatina.

GILMAR X TSE – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, afirmou que o projeto da Câmara que passou a tramitar em regime de urgência “consagra a impunidade dos partidos”. A proposta veda a possibilidade de o TSE punir legendas que não apresentem ou tenham rejeitada a prestação de contas anual. O texto revoga ainda o artigo da Lei dos Partidos Políticos que dá ao tribunal a função de emitir instruções para detalhar o funcionamento da lei.

INFLAÇÃO – A inflação oficial do país ficou em 0,38% em janeiro. De acordo com o IBGE, trata-se do menor patamar já registrado no mês em toda a série histórica, que começou em 1979. Em janeiro de 2016, a inflação bateu a marca de 1,27%, mais do que o triplo registrado no mês passado.

EIKE – A PF indiciou o empresário Eike Batista e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O empresário foi preso no dia 30 de janeiro no âmbito da Operação Eficiência. Cabral já havia sido indiciado em dezembro em inquérito da Operação Calicute. Ambos estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Outras dez pessoas também foram indiciadas, entre elas o irmão do ex-governador, Maurício Cabral, a ex-mulher do peemedebista, Susana Neves Cabral, e o advogado Flávio Godinho, ex-executivo do grupo EBX.

ODEBRECHT X COLÔMBIA – O Ministério Público da Colômbia acusou o presidente do país, Juan Manuel Santos, de ter usado 1 milhão de dólares de propina da Odebrecht na campanha que o levou à reeleição, em 2014. Segundo o procurador-geral Néstor Martínez, o dinheiro teria sido recebido pelo ex-senador Otto Bula, preso sob a acusação de ser o lobista da construtora para a concessão de financiamentos e obras públicas.

MÉDICA X LULA – A médica reumatologista Gabriela Munhoz vai entrar com uma ação na Justiça para tentar reverter a destituição do cargo. Ela foi demitida do Hospital Sírio-Libanês após compartilhar dados sigilosos sobre o estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia em um grupo de WhatsApp.

FACHIN X LAVA JATO – Em sua estreia como relator da Lava Jato no STF, o ministro Luiz Edson Fachin votou pela manutenção da prisão de João Cláudio Genu, antigo assessor do ex-deputado José Janene. Preso por determinação do juiz Sergio Moro, Genu foi condenado a 8 anos e 8 meses. Em seu voto, Fachin afirmou que a prisão deveria ser mantida pelos mesmos argumentos apresentados pelo antigo relator, Teori Zavascki. À época, o ex-ministro afirmou que o tipo de ação pedida para conceder liberdade de prisão não é juridicamente adequada.

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