Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 11/08/2016
O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta quinta-feira (11), você confere aqui:
CONSELHEIRO X CARF – João Carlos de Figueiredo Neto, conselheiro do Carf que foi detido em flagrante pela PF, pagou uma fiança de R$ 2 milhões e deixou a prisão. No mês passado, Neto pediu propina em troca de decisão favorável ao banco Itaú no Carf. Como não possuía dinheiro em conta, ele deu sua casa como garantia de pagamento da fiança. Há a expectativa de que ele seja indiciado por corrupção.
AÉCIO X TSE – A ministra do TSE Maria Thereza de Assis Moura determinou a abertura de investigação sobre os gastos da campanha do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República em 2014. A decisão tem como base pedido do PT que apontou indícios de que empresas contratadas pelo tucano seriam de fachada.
PP X PMDB X TSE – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, determinou a abertura de dois processos para investigar indícios de irregularidades financeiras cometidas pelo PP e pelo PMDB, com base em documentos da Lava-Jato.
CÁRMEN – A ministra Cármen Lúcia foi eleita pelos outros 10 ministros do Supremo Tribunal Federal para a presidência da Corte com um mandato de dois anos, a partir de 12 de setembro. O ministro Dias Toffoli será o vice-presidente.
HADDAD X GOLPE – Em entrevista ao Estadão, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, criticou o uso do termo “golpe”, adotado por seu partido, o PT, para designar o processo de impeachment de Dilma. Segundo ele, “golpe é uma palavra um pouco dura, que lembra a ditadura militar, que lembra armas e tanques na rua”.
HOMENS X SAÚDE – O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que os homens procuram menos os serviços de saúde porque trabalham mais que as mulheres: “É uma questão de hábito, de cultura. Até porque os homens trabalham mais, são os provedores da maioria das famílias. Eles não acham tempo para se dedicar à saúde preventiva”. A declaração foi dada após coletiva para divulgar pesquisa sobre a frequência com que homens buscam esses tipos de serviços no país.
GUANTÁNAMO – O secretário de Estado americano, John Kerry, perguntou ao chanceler José Serra se o Brasil poderia receber refugiados da prisão de Guantánamo. Segundo interlocutores, o governo declinou.
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