Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 12/04/2017

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2017 14h12 - Atualizado em 22/06/2017 11h19

O que Reinaldo Azevedo, Victor LaRegina e Vitor Brown não comentaram nesta quarta-feira (12), você confere aqui:

PREVIDÊNCIA – Apesar dos apelos feitos por Michel Temer, alguns parlamentares da base aliada já começam a adotar um discurso contra a reforma da Previdência. É o caso do vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB), que defendeu que o presidente retire a proposta do Congresso. Um dia depois da divulgação dos novos alvos da Lava Jato, Ramalho disse que o momento é de muita tensão e que não é hora de passar nenhuma reforma no Legislativo. Segundo a Folha, a equipe econômica de Temer faz uma leitura parecida.

HADDAD – O ministro Edson Fachin enviou para a Justiça em São Paulo relatos de delatores da Odebrecht que afirmaram ter feito doações por meio de caixa dois à campanha de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Segundo os delatores, as transações foram ajustadas entre executivos do grupo – principalmente Alexandrino Alencar, Marcelo e Emílio Odebrecht – com o ex-presidente Lula e “outros integrantes do PT”.

JUCÁ – O presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá, criticou o que chamou de “calúnia coletiva” contra a classe política no país. Segundo ele, tem ocorrido uma “acusação geral”, e apenas o término das investigações poderá provar se o conteúdo das delações premiadas são verdadeiras ou mentirosas. Líder do governo no Senado, o peemedebista é alvo de cinco inquéritos. Em um deles, é acusado de receber R$ 10 milhões para favorecer a Odebrecht na construção da usina de Santo Antônio. Ele nega as acusações.

CUNHA X KROLL – Preso, o deputado cassado Eduardo Cunha tentou articular uma estratégia para frear a Lava Jato, segundo delações de Marcelo Odebrecht e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis. De acordo com eles, em reunião na casa do peemedebista, em 11 de fevereiro de 2015, sugeriu-se a contratação da empresa de investigação privada Kroll como uma das medidas para tentar barrar a operação. O então presidente da Câmara “defendia a tese de que deveriam ser encontradas inconsistências nas colaborações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o que permitiria, na sua ótica, a anulação das investigações”.

REFORMA TRABALHISTA – O deputado Rogério Marinho (PSDB) apresentou seu relatório sobre a reforma trabalhista, em que propõe revogar 18 pontos da CLT e prevê que 100 pontos possam ser alterados. O texto prevê que trabalhadores possam ter suas férias divididas em até três períodos. Outro ponto sugerido é a determinação que, se o banco de horas não for compensado em no máximo seis meses, essas horas terão que ser pagas como extras, entre outras questões.

DORIA X LISTA – O prefeito de São Paulo, João Doria, disse que a abertura de inquérito determinada pelo ministro do STF Edson Fachin contra ministros, senadores, governadores e deputados desgasta “de certa forma” políticos tradicionais, inclusive do próprio PSDB. Questionado sobre a citação de delatores sobre depósitos na conta de um cunhado de  Geraldo Alckmin, o prefeito saiu em defesa do tucano: “O governador Geraldo Alckmin é um homem decente, um homem honesto, um homem correto, um dos melhores políticos do país. Ele vai saber formular sua defesa e tenho absoluta confiança nas suas respostas”.

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