Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 12/05/2016
O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta quinta-feira (12), você confere aqui:
PSDB – O PSDB leva ao ar hoje à noite uma propaganda eleitoral na qual afirma que “é hora de virar a página e trabalharmos juntos para reconstruir o Brasil”. A narração é feita pelo presidente nacional da legenda, Aécio Neves, e sinaliza apoio da sigla à gestão Michel Temer.
CARDOZO – O ex-advogado-Geral da União, José Eduardo Cardozo, vai continuar na defesa da presidente afastada Dilma no julgamento do impeachment no Senado. De acordo com Cardozo, ele poderá continuar como advogado da petista por autorização do Conselho de Ética Pública da Presidência da República.
PT – Após decisão do Senado, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou uma nota afirmando que senadores deram “continuidade ao golpe contra a democracia e a Constituição”. O texto diz ainda que os petistas não descansarão “um só minuto até que a presidenta de todos os brasileiros, sufragada em eleições livres e diretas, retorne ao comando do Estado. Voltaremos!”.
WAGNER – O ex-ministro Jaques Wagner disse que a chegada de Michel Temer à presidência é “uma farsa”. Segundo ele, sai uma presidente legítima e entra um golpista, “sai quem tem voto e entra quem nunca teve voto para entrar”. Wagner voltou a insistir na tese de que Dilma não cometeu nenhum crime e que o golpe começou depois das eleições de 2014.
HUMBERTO COSTA – O líder do governo no Senado, Humberto Costa, do PT de Pernambuco, reconheceu, durante a votação do impeachment, a derrota de Dilma e afirmou que seu partido irá às ruas para ser “o maior partido de oposição do Brasil” ao governo Michel Temer.
GABINETE- O PT vai articular com organizações e movimentos sociais de esquerda da Frente Brasil Popular uma agenda de viagens e atos políticos pelo país a ser cumprida pela presidente afastada Dilma com parlamentares e seus ex-ministros. Ao mesmo tempo, os ex-integrantes do primeiro escalão de Dilma devem acompanhar “cada um na sua área” as primeiras ações do governo de Michel Temer.
JOAQUIM BARBOSA – O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa criticou a forma como foi conduzido o processo de afastamento de Dilma, porque, segundo ele, excluiu a participação ou a consulta ao povo. Sobre Michel Temer, ele afirmou: “É muito grave tirar a presidente do cargo e colocar em seu lugar alguém que é seu adversário oculto ou ostensivo, alguém que perdeu uma eleição presidencial ou alguém que sequer um dia teria o sonho de disputar uma eleição para presidente”.
GILMAR X AÉCIO – O ministro do STF Gilmar Mendes determinou ontem abertura de inquérito contra o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, na Lava Jato. O pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, segundo quem Aécio é suspeito de receber propina da empresa estatal de Furnas.
PIMENTEL – O ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça, retirou o sigilo da investigação que corre contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República sob a acusação dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade de documento no âmbito da Operação Acrônimo.
DELÚBIO X MARCOS VALÉRIO – Nove suspeitos se tornaram réus nesta quinta em ação penal da Lava. Entre eles, estão dois personagens do escândalo do mensalão – o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o publicitário Marcos Valério de Souza – e o empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal “Diário do Grande ABC”.
IMPEACHMENT – Por 55 votos a favor e 22 contra, o Senado abriu hoje o processo de impeachment e afastamento de Dilma Rousseff. A sessão durou mais de 20 horas e cada senador falou por quase 15 minutos.
LEWANDOWSKI – O presidente do STF Ricardo Lewandowski defendeu que, na nova fase do processo de impeachment, a denúncia contra Dilma por crime de responsabilidade não deve ser ampliada para incluir outras questões, como a Lava Jato. Segundo o ministro, o ideal é que o Senado preserve a acusação contra a presidente afastada, que leva em conta as pedaladas fiscais e decretos que ampliaram os gastos federais em R$ 3 bilhões.
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