Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 16/11/2016
O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta quarta-feira (16), você confere aqui:
10 MEDIDAS – O deputado Onyx Lorenzoni (DEM), relator da Comissão Especial – que discute 10 Medidas contra a Corrupção propostas pelo Ministério Público -, retirou de seu parecer a proposta de que juízes e integrantes do MP possam responder por crime de responsabilidade.
GAROTINHO – A Polícia Federal prendeu o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho. Ele é alvo da Operação Chequinho, que investiga um esquema de compra de votos em Campos de Goytacazes, onde ele é secretário de governo, e sua mulher, Rosinha Garotinho, é prefeita. De acordo com o juiz Glaucenir Silva de Oliveira, da 100ª Zona Eleitoral, está claro que o ex-governador comandava um esquema eleitoral “com mão de ferro” que agia no cadastramento de famílias do programa social Cheque Cidadão, “o que em hipótese alguma deveria ter fim político eleitoreiro”.
ABUSO DE AUTORIDADE – O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que o juiz Sérgio Moro e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, confirmaram presença em um debate sobre o projeto que modifica a lei de abuso de autoridade. Os dois já se posicionaram contra o texto. As sessões especiais acontecerão nos dias 23 de novembro e 1º de dezembro.
ELEIÇÃO X CÂMARA – Segundo a Folha, o presidente Michel Temer determinou à equipe de governo que não se envolva na disputa pela presidência da Câmara. O peemedebista decidiu dar essa ordem após ficar incomodado com as especulações de que estaria apoiando a reeleição do deputado Rodrigo Maia, do DEM do Rio de Janeiro.
ANDRADE – A Andrade Gutierrez delatou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, a existência de um cartel para disputar as licitações de construção e de operação da Usina de Belo Monte. A empreiteira firmou acordo de leniência com o órgão. Com a colaboração, a superintendência-geral do Cade instaurou inquérito administrativo para apurar o esquema.
MARGINAL – Segundo o Estadão, o Ministério Público Federal está investigando o repasse de R$ 89,5 milhões para empresas ligadas ao operador financeiro Adir Assad e para o advogado Rodrigo Tacla Duran – alvos da Lava Jato – por dois consórcios e empreiteiras que executaram as obras de ampliação da Marginal Tietê, em São Paulo, entre 2009 e 2011.
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