Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 17/05/2017

  • Por Jovem Pan
  • 17/05/2017 14h33

O que Reinaldo Azevedo, Victor LaRegina e Vitor Brown não comentaram nesta quarta-feira (17), você confere aqui:

DORIA X ALCKMIN – O prefeito de São Paulo João Doria disse ter procurado seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin, para explicar a declaração que deu em entrevista à Bloomberg, de que aceitaria ser candidato do PSDB à Presidência caso fosse escolhido por prévias do partido. Doria disse a Alckimin: “Governador, oito jornalistas te entrevistando é um time de futebol. Oito contra um. Ele deu risada. Evidentemente ele sabe o que é isso. Nada abala minha relação com ele” .

LULA  – O Ministério Público Federal anexou ao processo em que Lula é acusado de ter recebido vantagens indevidas da OAS uma foto em que o petista aparece no sítio em Atibaia ao lado de Léo Pinheiro, sócio da empreiteira. A imagem consta em relatório da PF do dia 23 de março. Lula também aparece em outra foto ao lado de Paulo Gordilho, ex-arquiteto da OAS.

FORÇA – Ao lado da CUT, do PT e de outras centrais, o deputado Paulinho da Força organiza no próximo dia 24 um ato em Brasília contra a reforma trabalhista e o fim do imposto sindical obrigatório. Somente a Força Sindical diz que vai levar mais de 500 ônibus lotados de trabalhadores rumo à capital federal. Batizado de “Ocupa Brasília”, a manifestação promete reunir milhares de pessoas em frente ao Congresso.

SERRAGLIO – O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, disse que a delação premiada e a condução coercitiva devem ser regulamentadas pelo novo Código de Processo Penal. Segundo ele, essa atualização é necessária, pois os dois mecanismos são frutos de leis especiais que estão fora do escopo do código, criado na década de 40. No caso específico da delação, Serraglio defendeu uma “sistematização das questões processuais”, pois, de acordo com o ministro, do jeito que as coisas são feitas hoje, há, na verdade, um “desarranjo institucional”.

GOVERNADORES X ODEBRECHT – Segundo a Folha, a Procuradoria-Geral da República deve mandar ao Superior Tribunal de Justiça nos próximos dias uma lista de pedidos de abertura de investigação sobre nove governadores delatados pela Odebrecht. Os alvos dessa lista são: Beto Richa (PSDB-PR), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG), Flávio Dino (PC do B-MA), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Marcelo Miranda (PMDB-TO), Raimundo Colombo (PSD-SC), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Paulo Hartung (PMDB-ES).

COMEY – O Comitê de Inteligência do Senado americano quer ouvir o ex-diretor do FBI James Comey em sessões abertas e fechadas. Comey foi demitido por Trump na semana passada. Ele liderava uma investigação do FBI sobre contatos irregulares do ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn. Nesta terça, o jornal “The New York Times” revelou que Trump pediu a Comey, em reunião em fevereiro, que encerrasse a investigação sobre Flynn.

TRUMP X IMPEACHMENT – O deputado republicano Justin Amash, do Michigan, foi o primeiro do partido a afirmar que há mérito para o impeachment do presidente Donald Trump se comprovado que ele pediu ao ex-diretor do FBI James Comey para encerrar uma investigação federal. Nesta quarta, Trump afirmou que “nenhum político na história” foi tratado de maneira tão má e injusta quanto ele.

MILITARES X APOSENTADORIA – O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que a reforma da Previdência para os militares incluirá uma idade mínima. Ela, no entanto, não deve chegar aos 65 anos para homens e 62 para mulheres, como a do regime geral. Isso porque, segundo Jungmann, os militares precisam estar em boas condições físicas, em sua “plena capacidade”, para exercerem suas funções. O ministro disse que o Conselho Militar de Defesa se reunirá amanhã e tentará chegar a um consenso sobre qual seria essa idade mínima.

IVES FILHO – O presidente do Tribunal Superior de Trabalho, Ives Gandra Martins Filho, disse que “excessos protecionistas” da Justiça do Trabalho criaram a necessidade da reforma trabalhista. Na opinião do magistrado, a melhor reforma seria uma CLT enxuta com direitos comuns a todos os trabalhadores e, então, cada segmento definiria critérios específicos por acordo coletivo.

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