Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 18/10/2016

O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta terça-feira (18), você confere aqui:

REPATRIAÇÃO – Chegou ao fim a possibilidade de mudanças na lei de repatriação. O projeto estava na Câmara e dependia de um entendimento dos líderes para que pudesse avançar. Não houve esse acordo e o texto será arquivado, conforme anúncio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do relator do projeto, Alexandre Baldy.

GILMAR X AÉCIO – O ministro do STF Gilmar Mendes atendeu ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizou a PF a analisar vídeos do transporte de documentos da CPI dos Correios para o arquivo do Senado. A decisão faz parte do inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB), que apura se o tucano manipulou dados fornecidos pelo Banco Rural ao colegiado.

BNDES X BUMLAI – O Ministério Público Federal no DF, em conjunto com a Lava Jato, investiga se o pecuarista José Carlos Bumlai foi beneficiado em empréstimos concedidos pelo BNDES, entre 2008 e 2012. Segundo o Estadão, o Grupo São Fernando, de Bumlai, recebeu mais de R$ 500 milhões em três operações com o banco de fomento nos governos Lula e Dilma. Desse valor, apenas R$ 252 milhões teriam sido devolvidos. Os investigadores suspeitam que Bumlai teria sido beneficiado por causa de sua proximidade com Lula.

CONGRESSO X TEMER – O Congresso manteve o veto do presidente Michel Temer ao projeto que concedia aumento salarial a defensores públicos da União. A votação foi apertada: eram necessários 257 votos – 225 foram favoráveis. Pelo projeto, os defensores em início de carreira ganhariam um reajuste, até atingir R$ 28,9 mil em janeiro de 2018. No teto da carreira, o subsídio mensal do Defensor-Geral da União chegaria a R$ 33,8 mil em 18 meses.

DIRCEU X MENSALÃO – O ministro do STF Luis Roberto Barroso concedeu ontem o perdão da pena a que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi condenado no mensalão. O petista foi sentenciado a 7 anos e 11 meses por corrupção passiva, mas recebeu em dezembro de 2016 o chamado indulto natalino da ex-presidente Dilma. Apesar de estar livre do mensalão, o ex-ministro continua detido por causa da Lava Jato; ele foi condenado a 23 anos e 3 meses de prisão.