Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 21/02/2017
O que Reinaldo Azevedo, Victor LaRegina e Vitor Brown não comentaram nesta terça-feira (21), você confere aqui:
MTST – O acampamento de membros do MTST na avenida Paulista completou uma semana hoje. Segundo estimativa do movimento, são cerca de 350 militantes alojados em frente ao gabinete regional da Presidência da República em São Paulo. Eles reivindicam contratações de moradias para famílias pobres pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”.
TEMER – O presidente Michel Temer disse que o governo federal não pretende adotar “medidas populistas” que tenham resultados imediatos. Em encontro com membros da comissão especial da reforma da Previdência, Temer afirmou que se o sistema previdenciário não mudar, programas sociais como Fies, Minha Casa, Minha Vida e Bolsa Família não terão condições de continuar existindo no futuro.
CPMF – O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB) defendeu a recriação da CPMF. Segundo o parlamentar, o tributo substituiria o IOF (Imposto sobre Operação de Crédito) e teria alíquota semelhante, de 0,38%. Para ele, o IOF é muito “nocivo”, pois atinge o crédito no país, e o valor da CPMF seria “mínimo”.
DORIA – Após especulações, o prefeito de São Paulo, João Doria, disse ao governador Geraldo Alckmin que não pensa em disputar a Presidência em 2018. Alckmin é padrinho político de Doria e foi o responsável por bancar a candidatura do prefeito a contragosto de outros líderes do PSDB. Eleito, Doria prometeu atuar como cabo eleitoral de Alckmin na disputa presidencial.
MAIA – O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que o projeto de lei que cria o programa de recuperação fiscal para Estados em grave situação financeira enfrentará dificuldades para ser aprovado pelo Congresso. O principal entrave está nas contrapartidas que o governo exigirá dos Estados para que eles tenham o pagamento de suas dívidas suspenso por até seis anos. Estão inclusos nessas contrapartidas, entre outros pontos, o controle rigoroso de despesas e as privatizações.
CABRAL – O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi alvo nesta terça da quinta denúncia pela Lava Jato. Dessa vez, ele é acusado de cometer o crime de lavagem de dinheiro junto com Carlos Emanuel Miranda e Ary Filho, apontados como operadores do esquema. A nova acusação faz referência ao uso de uma concessionária de carros para lavar dinheiro. As empresas repassavam recursos à consultoria de Miranda usando contratos simulados. De acordo com o Ministério Público Federal, os três cometeram o crime em 148 oportunidades.
SCHAHIN – O empresário Milton Schahin, sócio do grupo que leva seu sobrenome, assinou um acordo de delação premiada com a Lava Jato, em que comprometeu-se a pagar R$ 7 milhões de multa. Além dele, fecharam colaborações os executivos José Antônio Schwartz e Edison Freire Coutinho. Cada um foi condenado a pagar R$ 500 mil de multa.
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