Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 23/02/2017

  • Por Jovem Pan
  • 23/02/2017 13h40
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O que Reinaldo Azevedo, Victor LaRegina e Vitor Brown não comentaram nesta quinta-feira (23), você confere aqui:

BLACKOUT – A PF deflagrou hoje a 38ª fase da Lava Jato. Batizada de Operação Blackout, ela apura o pagamento de 40 milhões de dólares em propina a políticos e diretores da Petrobras. Segundo o Ministério Público, a maior parte dos valores foi direcionada a membros da bancada do PMDB no Senado. Foram expedidos mandados de prisão a dois operadores financeiros: Jorge Luz e Bruno Luz, pai e filho, lobistas na Petrobras. Ambos estão nos Estados Unidos e foram incluídos na lista de procurados da Interpol.

OPERADOR – O engenheiro Jorge Luz, de 73 anos, é considerado por investigadores “o operador dos operadores”. Segundo o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, Luz começou a atuar estatal na época do governo José Sarney. Entre os políticos com quem tinha relação, estão o senador Renan Calheiros, Jader Barbalho e Silas Rondeau.

LUZ X RENAN – As delações premiadas que motivaram a ação desta quinta indicam uma forte relação entre o lobista Jorge Luz, e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros. Em depoimento no ano passado, Nestor Cerveró disse que Renan recebeu propina de 6 milhões de dólares por meio de Luz. O valor seria referente a um contrato de afretamento do navio-sonda Petrobras 10 Mil. Em nota, Renan admitiu conhecer Luz, mas declarou que não o vê há mais de 25 anos.

ANDRÉS – Segundo a Folha, executivos da Odebrecht relataram o pagamento de R$ 2,5 milhões de caixa dois para a campanha de 2014 do ex-presidente do Corinthians e deputado federal Andrés Sanchez, do PT de São Paulo, eleito naquele ano. A informação consta nos acordos de delação premiada do ex-diretor-superintendente Luiz Bueno e do ex-presidente de Infraestrutura do grupo baiano, Benedito Júnior. 

PIMENTEL – A Justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 10 milhões em bens do governador do estado, Fernando Pimentel (PT), e de outras cinco pessoas, em uma ação civil de improbidade relativa a uma contratação feita em 2004, quando ele era prefeito de Belo Horizonte. O Ministério Público acusa o petista de ter quitado dívidas tributárias que a Câmara de Dirigentes Lojistas tinha com a prefeitura com dinheiro público. 

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