Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 26/04/2017
O que Reinaldo Azevedo, Victor LaRegina e Vitor Brown não comentaram nesta quarta-feira (26), você confere aqui:
DÍVIDA X ESTADOS – O governo sofreu uma derrota na Câmara, ontem, na votação do projeto que define as condições para a renegociação da dívida dos Estados. A Câmara retirou o aumento da contribuição previdenciária dos servidores estaduais do projeto de socorro aos estados endividados. A elevação da contribuição foi derrotada porque a base do governo do presidente Michel Temer não conseguiu colocar 257 votos em plenário, para manter o texto que já tinha sido aprovado na semana passada. A base deu apenas 241 votos, faltando 16.
GILMAR X AÉCIO – O ministro do STF Gilmar Mendes adiou o depoimento do senador Aécio Neves para a PF em um inquérito que investiga irregularidades em Furnas. A oitiva estava marcada para hoje. Aécio alegou que a polícia lhe negou acesso a depoimentos já prestados pelas testemunhas. Gilmar determinou que a instituição junte todos esses relatos e os repasse à defesa, e suspendeu o interrogatório do tucano por pelo menos 48 horas.
STF X PRESOS – A Segunda Turma do STF decidiu nesta terça soltar três presos da Operação Lava Jato: o pecuarista José Carlos Bumlai, o ex-assessor do PP João Cláudio Genu e o lobista Fernando Moura.
STF X UNIVERSIDADES – O STF decidiu que as universidades públicas podem cobrar mensalidade em curso de especialização lato sensu (como pós-graduação). Os cursos de mestrado e doutorado continuam com gratuidade garantida. O debate foi parar no Supremo após a Universidade Federal de Goiás questionar decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O tribunal considerou inconstitucional a cobrança de mensalidade em um curso de pós-graduação lato sensu oferecido pela UFG. Já a universidade sustentou que o curso de pós-graduação é uma especialização e que precisa do apoio do Estado. A decisão do STF tem repercussão geral, ou seja, vai para todas as instâncias do Judiciário.
PF X PERDÍFIA – A Polícia Federal deflagrou a Operação Perfídia, cujo alvo é um grupo especializado em lavagem de dinheiro, blindagem patrimonial e evasão de divisas, com ramificações em pelo menos cinco países. A suspeita é que possíveis integrantes da organização faziam operações não autorizadas de câmbio, além de dissimularem a compra de imóveis de alto valor e promover evasão de divisas. Para isso, eles usavam “laranjas” e falsificavam documentos públicos, especialmente certidões de nascimento emitidas em cartórios no interior do Brasil.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.