Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 29/08/2016

  • Por Jovem Pan
  • 29/08/2016 14h26
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O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta segunda-feira (29), você confere aqui:

ROSSETTO – O ex-ministro Miguel Rossetto disse nesta segunda que, “se o golpe passar”, “no dia seguinte”, o PT e dirigentes de movimentos sociais vão iniciar uma mobilização pedindo “Diretas já!”. Para Rossetto, o discurso de Dilma foi “histórico” e as perguntas feitas pelos senadores revelam a inexistência de “qualquer elemento técnico para embasar o impeachment”.

FOCUS – De acordo com o Boletim Focus, o IPCA deve encerrar 2016 em 7,34% e 2017 em 5,14%. Já o PIB deve sofrer uma retração menor este ano, chegando a 3,16%. No ano que vem, o desempenho da economia deve ser um pouco melhor: 1,23%.

VEJA X LULA – A revista VEJA teve acesso ao conteúdo de sete anexos oferecidos por Léo Pinheiro, ex-OAS, em sua tratativa de acordo de delação premiada na Lava-Jato. Segundo o relato do empreiteiro, Lula é o verdadeiro dono do tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo – comprado, reformado e mobiliado com dinheiro de uma conta em que a OAS controlava as propinas devidas ao PT. A defesa do petista nega.

VEJA X DILMA – O ex-presidente da OAS Léo Pinheiro disse que pagou caixa dois à campanha de Dilma em 2014, por meio de contrato fictício com a agência de comunicação Pepper. Segundo ele, foram três parcelas de R$ 239.300. Em resposta, a assessoria da petista afirmou que a campanha de reeleição de Dilma só aceitou doações absolutamente legais de empresários, em conformidade com a legislação.

VEJA X TUCANOS – Léo Pinheiro citou um esquema de propina nas obras do Rodoanel Sul, em São Paulo, no governo de José Serra. Segundo ele, a OAS integrava um cartel que se reunia na Andrade Gutierrez, para acertar as licitações. Ainda segundo o depoimento, em 2007, por determinação de Serra, o contrato foi renegociado e ficou 4% mais barato. Parte da propina teria sido paga por meio de uma empresa, e outra parte, em dinheiro vivo. Sobre Aécio Neves, Pinheiro relatou propina de 3% nas obras da Cidade Administrativa, durante seu governo. Aécio e José Serra negam ter cometido qualquer ilicitude na relação com Léo Pinheiro.

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