Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 29/11/2016

  • Por Jovem Pan
  • 29/11/2016 15h23
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O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta terça-feira (29), você confere aqui:

GRAVAÇÕES – A PF enviou para o STF as gravações feitas pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero sobre o prédio em Salvador que era de interesse do ex-ministro Geddel Vieira Lima. O material reúne áudios de conversas de Calero com autoridades em ligações telefônicas. Segundo a Folha, há uma ligação protocolar de Calero com Temer e conversas com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil). O Supremo deve encaminhar os áudios à Procuradoria-Geral da República, a quem compete pedir à Corte autorização para instaurar inquérito sobre autoridades com foro privilegiado.

DEFENSORIA X 10 MEDIDAS – A Defensoria Pública do Estado do Rio é crítica às propostas anticorrupção do Ministério Público Federal por acreditar que terão impacto, principalmente, sobre as camadas mais pobres da população. Para defensores, medidas como o aumento do prazo de prescrição de crimes e a admissão de provas ilegais no curso do processo aumentarão o caráter repressor do Estado.

DALLAGNOL X SEGUNDA INSTÂNCIA – O procurador Deltan Dallagnol comentou o fato de Mateus Coutinho Sá, ex-diretor da OAS, ter sido absolvido pela 8ª turma do Tribunal Regional Federal da Quarta Região, embora tivesse sido condenado por Sérgio Moro, a 11 anos de prisão. De acordo com Dallagnol, “a absolvição de tribunais superiores revisando decisões de Moro mostra que o sistema está funcionando e que os tribunais não estão sob aquela pressão que se alegava”. Ainda segundo ele, “a revisão de decisões é algo natural ao sistema”.

MORO X ABUSO DE AUTORIDADE – O juiz Sérgio Moro disse que vai apresentar ao Senado, na próxima quinta, uma sugestão para o projeto que pune o abuso de autoridade: “Vou fazer uma única sugestão, para evitar que esse projeto sirva não para proteger o cidadão de abusos de autoridade, mas para favorecer interesses poderosos. Minha sugestão é que seja incluído que não se configura crime previsto nessa lei a mera divergência na interpretação da lei”.

MORO X TEMER – O juiz Sérgio Moro deu um prazo de 5 dias para que o presidente Michel Temer responda às 20 perguntas feitas pelos advogados do ex-deputado Eduardo Cunha, réu na Lava Jato. O presidente é testemunha de defesa de Cunha na ação em que o ex-presidente da Câmara é acusado de receber R$ 5 milhões de propina em contas na Suíça.

ADRIANA ANCELMO – O juiz federal Marcelo Bretas determinou o bloqueio de bens e imóveis da mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, e do seu escritório de advocacia, o Ancelmo Advogados. Segundo as investigações da Operação Calicute, há evidências de que a ex-primeira dama recebeu dinheiro de operadores financeiros ligados ao ex-governador e teria usado seu escritório de advocacia para lavar dinheiro de propina destinado ao marido.

CHAPECOENSE – Autoridades colombianas resgataram, até as 17h desta terça, pelo menos 72 corpos de pessoas que morreram durante a queda de um avião na cidade de La Unión, a 60 km de Medellín, na Colômbia. Entre as vítimas, estavam jogadores, a delegação da Chapecoense e jornalistas brasileiros. O time disputaria nesta quarta a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Sobreviveram os jogadores Alan Ruschel, Jackson Ragnar Follmann e Hélio Hermito Zampier Neto, e o jornalista Rafael Henzel Valmorbida, além dos integrantes da tripulação Ximena Suárez e Erwin Tumiri.

TEMER X ACIDENTE – A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que Michel Temer decretou luto oficial de 3 dias pelas vítimas do acidente aéreo com o avião que levava a delegação e o time da Chapecoense. O presidente emitiu nota oficial em solidariedade aos familiares e amigos: “Estamos colocando todos os meios para auxiliar familiares e dar toda a assistência possível. A Aeronáutica e o Itamaraty já foram acionados. O governo fará todo o possível para aliviar a dor dos amigos e familiares do esporte e do jornalismo nacional”.

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