Confira aqui o que você não ouviu em “Os Pingos nos Is” de 30/08/2016

  • Por Jovem Pan
  • 30/08/2016 14h23
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O que Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina não comentaram nesta terça-feira (30), você confere aqui:

AÉCIO X AMEAÇAS – O senador Aécio Neves (PSDB) solicitou à PF que investigue o autor de uma mensagem que o ameaça de morte por e-mail. O tucano recebeu a chantagem instantes após iniciar seu questionamento à Dilma, ontem. A mensagem dizia: “Seu canalha asqueroso, ou você renuncia ao cargo ou eu vou matar você e toda a sua família”. O e-mail veio anexado com a imagem de um cadáver de um jovem, coberto de sangue.

LULA X CARTA – Em carta enviada à presidente da Argentina, Cristina Kirchner, Lula falou sobre a “gravíssima situação política e institucional que vive o Brasil”. O ex-presidente afirmou que o processo de impeachment é inconstitucional e arbitrário, pois Dilma estaria sendo apeada do governo sem ter cometido crime. Na avaliação do ex-presidente, tudo não passa de um complô da direita. Em resposta, Kirchner disse concordar com Lula e destacou que Brasil e Argentina estão voltando “ao passado de pobreza e mediocridade para as maiorias” e de benefícios para poucos.

DESEMPREGO – A taxa de desemprego no país ficou em 11,6% no trimestre encerrado em julho. Trata-se do pior resultado de toda a série histórica medida pela Pnad Contínua, do IBGE, que teve início em 2012. São 11 milhões e 850 mil pessoas à procura de um emprego – 436 mil a mais em relação ao trimestre anterior.

CONTAS – O governo central, composto por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registrou déficit primário de R$ 18,6 bilhões em julho de 2016. O rombo é maior que o apresentado no mesmo período do ano passado, de R$ 7,8 bilhões, e representa o pior número já observado para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1997. No acumulado do ano, as contas do governo tiveram um déficit primário R$ 51,1 bilhões, o que também é um recorde para o período janeiro-julho.

CÂMARA X MINISTÉRIOS – A Câmara aprovou ontem uma medida provisória que reduz o número de ministérios para 24. A proposta, que ainda precisa passar pelo Senado, acaba com algumas pastas e funde outras. A MP foi enviada ao Congresso logo após o presidente interino Michel Temer assumir o Palácio do Planalto, em maio.

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