Confira aqui o que você não ouviu no “Os Pingos nos Is” de 20/01/2015

  • Por Jovem Pan
  • 20/01/2015 19h38
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Os assuntos que não foram comentados por Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos, nesta terça-feira (20/01/2015), você lê abaixo:
LAVA-JATO – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, criou um grupo de trabalho para auxiliá-lo nos processos relativos à operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras. A equipe atuará paralelamente à força-tarefa já criada por ele, que tem como foco as ações de primeira instância que tramitam na Justiça Federal do Paraná. A expectativa é que Janot, no início de fevereiro, apresente as primeiras denúncias e pedidos de abertura de inquérito contra políticos detentores de foro privilegiado.
SUPLICY – O ex-senador petista Eduardo Suplicy é o novo secretário de Direitos Humanos da cidade de São Paulo. A convite do prefeito Fernando Haddad, ele substituirá Rogério Sottili, que ocupava o cargo desde o início de 2013. Suplicy comemorou, ontem, o novo desafio e escreveu uma mensagem em sua página no Facebook. “Estou muito feliz em poder colaborar com o prefeito. Sempre tive o maior apreço pelo Haddad, pela seriedade e rigor com que ele conduz São Paulo. É natural que eu aceite esse convite, em uma área com a qual eu tenho total identificação dentro da política”, disse.
ARGENTINA – A promotora argentina Viviana Fein, que investiga a causa da morte de Alberto Nisman, afirmou hoje que não foram encontrados vestígios de pólvora nas mãos do promotor que denunciou a presidente Cristina Kirchner. Viviana Fein explicou, no entanto, que a autópsia indica que o promotor teria se matado, porque não houve “intervenção de terceiros” – ela também não descarta a hipótese de suicídio induzido. De acordo com relatos preliminares, o promotor deu um tiro na cabeça com uma pistola calibre 22, horas antes de apresentar no Congresso detalhes sobre sua investigação na qual acusa Cristina de acobertar a participação de iranianos no atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina, em 1994.
PIBINHO – O Fundo Monetário Internacional divulgou hoje seu relatório trimestral sobre as principais economias do mundo e o Brasil teve sua projeção de crescimento revisada para baixo neste ano. De acordo com o FMI, o PIB brasileiro terá expansão de apenas 0,3% em 2015, um corte de 1,1 ponto percentual sobre a previsão divulgada em outubro. O relatório indica, ainda, que a investigação do esquema de corrupção na Petrobras está entre os motivos da forte queda da projeção de crescimento do país este ano.
EI – O grupo terrorista Estado Islâmico divulgou hoje um novo vídeo, dessa vez ameaçando matar dois prisioneiros de origem japonesa. Na gravação, o extremista diz que o público japonês tem 72 horas para pressionar seu governo a interromper o “tolo” apoio à coalizão liderada pelos Estados Unidos e exige o pagamento de 200 milhões de dólares do governo nipônico para salvar as vidas de ambos. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que se encontrava em Jerusalém nesta terça-feira como parte de uma turnê pela região, disse que a ameaça era inaceitável e prometeu salvar os reféns.
GABRIELLI – O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, apresentou uma defesa ao TCU, o Tribunal de Contas da União, na qual pede para ser excluído, junto com outros dez ex-integrantes da Diretoria Executiva da estatal, do processo que determinou o bloqueio de bens dos executivos  responsáveis pela aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas. Caso o pedido não seja aceito, ele quer que o Conselho de Administração seja responsabilizada por perdas financeiras na compra ocorrida em 2006. Dilma Rousseff era presidente do Conselho de Administração da estatal à época. O argumento  da hoje presidente da República para ter aprovado o negócio é que o conselho se baseou em um resumo técnico “falho” e “incompleto” a respeito do negócio. 
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