Confira aqui o que você não ouviu no “Os Pingos nos Is” de 29/01/2015
Os assuntos que não foram comentados por Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos, nesta quinta-feira (29/01/2015), você lê abaixo:
ELEIÇÕES – Enquanto o Planalto mobiliza uma força-tarefa para tentar conter a adesão de partidos à candidatura de Eduardo Cunha à presidência da Câmara, os aliados do deputado articulam a criação de um megabloco de apoio. O grupo incluiria o PMDB, PP, PR, DEM, PSC, PRB, Solidariedade, PTB e o conjunto de nanicos chamado de G10: PHS, PT do B, PSL, PMN, PTN, PRTB, PSDC, PRP, PTC e PEN. O PMDB protagoniza, também, a disputa pela presidência do Senado. Com a dissidência do senador Luiz Henrique, de Santa Catarina, o partido antecipou uma reunião de sábado para essa sexta para oficializar o apoio da legenda ao atual presidente da Casa, o senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas.
TERRAS – Uma auditoria do Tribunal de Contas da União viu falhas graves no programa “Terra Legal”, o mais ambicioso projeto de regularização fundiária do país. De acordo com o TCU, o “Terra Legal” deu milhares de títulos de terras com suspeitas de irregularidades, deixou de cumprir metas e não sabe quanto arrecadou vendendo áreas públicas. O programa foi criado em 2009 para tornar legais as posses de áreas públicas na Amazônia Legal. A auditoria está em fase final, mas ainda não foi julgada pelos ministros do tribunal.
MÁSCARAS – Um fabricante de artigos carnavalescos desistiu de produzir máscaras do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró por medo de ser processado. Segundo a proprietária da fábrica Condal, Olga Valles, advogados de Cerveró ligaram para ela e disseram algo como: “não queremos que você fabrique a máscara de Cerveró; se o fizer, vamos processá-la; quem avisa amigo é”. A proprietária afirma que não irá produzir o artigo. Ela, no entanto, prepara uma tiragem de 300 máscaras com o rosto da presidente da Petrobrás, Graça Foster, que não reclamou da brincadeira.
PROMOTOR – O promotor federal Alberto Nisman foi enterrado nesta quinta-feira no cemitério judaico de La Tablada, na Grande Buenos Aires. A comunidade judaica não acatou a versão de suicídio e decidiu que Nisman seria enterrado perto de vítimas do atentado à AMIA, a Associação Mutual Israelita Argentina, ocorrido em 1994. Uma multidão esperou a entrada do cortejo fúnebre do promotor que denunciou a presidente Cristina Kirchner pela ordem, em 2012, de uma operação de acobertamento de iranianos que teriam realizado o atentado contra a AMIA. Quatro dias depois da denúncia contra a presidente, Nisman foi encontrado morto, com um tiro na cabeça no banheiro de seu apartamento.
VENEZUELA – Mais crise na Venezuela. Além dos problemas econômicos e sociais e da rejeição ao governo de Nicolás Maduro, foi revelado na última terça uma denúncia, em trâmite na Justiça americana, acusando o presidente do Parlamento e oficial do Exército, Diosdado Cabello, de ser narcotraficante. Um dos personagens mais poderosos do país, Cabello seria chefe de um cartel que opera a partir das Forças Armadas venezuelanas. Segundo o jornal espanhol “ABC”, a denúncia foi feita por Leamsy Salazar, ex-guarda-costas de Cabello, que fugiu para os Estados Unidos para colaborar com a investigação.
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