Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (03/12/2014)

  • Por Jovem Pan
  • 03/12/2014 19h09

Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos comentaram os principais assuntos desta quarta-feira em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo avaliou a aprovação da oposição de Vital do Rêgo para cargo no Tribunal de Contas da União. Descubra por que Reinaldo considera esse um “grave erro” e diz que vivemos em um “tempo sombrio” no editorial completo aqui.

Mona Dorf, por sua vez, destacou a tentativa de mais um dia de aprovar no Congresso Nacional o projeto de lei que muda as diretrizes orçamentárias para 2014 e regulariza as contas do governo federal. O projeto é tido como prioridade no Palácio do Planalto.

A sessão teve discussões acaloradas. Houve inclusive, assim como na noite de terça, briga com seguranças do Senado.

Nesta quarta, Renan Calheiros proibiu a entrada do público e de manifestantes na galeria do Congresso. “O que estão tentando aprovar é inconstitucional”, avaliou Reinaldo.

Ainda em seu destaque, Mona falou ressaltou fala de Aécio Neves que criticava o aumento do dinheiro destinado a emendas individuais dos parlamentares.

Já o destaque de Patrick Santos foi para os desdobramentos da Operação Lava Jato. Na tarde desta quarta, revelou-se que o executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da empresa Toyo Setal, disse em depoimento à Justiça, sob delação premiada, que parte da propina recolhida pelo esquema criminoso que se instalou na Petrobras foi repassada para o caixa do Partido dos Trabalhadores (PT) por meio de doações oficiais, entre 2008 e 2011 (saiba mais aqui).

Caio Blinder também participou dos Pingos, comentando a ascensão brasileira no ranking internacional de corrupção. (Saiba mais aqui). Blinder destacou ainda que a posição atual sequer considera o escândalo do Petrolão, considerado um dos maiores da história da democracia nacional, uma vez que a lista foi fechada em agosto. O correspondente internacional da Jovem Pan sublinhou a queda vertiginosa de 20 posições da China na lista.

Foram destaques também no programa desta quarta as seguintes notícias:

  • Apesar de não haver consenso, a maioria dos analistas acredita que o Comitê de Política Monetária, o Copom, elevará em 0,5% a taxa básica de juros, a Selic, para 11,75% ao ano, na reunião de política monetária desta quarta-feira. Até a semana passada, o consenso era de uma alta menor, de 0,25%. A perspectiva de maior aperto monetário se dá em um ambiente negativo para a inflação e conta com a sinalização passada pelos porta-vozes da instituição de que poderão atuar de forma mais forte se necessário.
  • Em uma carta enviada ontem aos participantes da Brazil Opportunities Conference, realizada pelo JP Morgan Chase and Co., em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff assegurou que seu segundo mandato será marcado por um crescimento mais rápido e um controle “rigoroso” da inflação. Segundo Dilma, a economia está passando por um momento de “transição” provocado pela queda dos preços das commodities. Embora tenha defendido o desempenho de seu governo na redução do desemprego, a presidente disse que sua equipe econômica, incluindo o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, realizarão medidas graduais para reforçar o crescimento.
  • A presidente Dilma Rousseff poderá, no próximos 4 anos, indicar 6 nomes para o Supremo Tribunal Federal. Um para a vaga de Joaquim Barbosa, um para Celso de Mello, que se aposenta em novembro de 2015, outro para o lugar de Marco Aurélio Mello, que sai em julho de 2016, também para a vaga de Ricardo Lewandowski, que completa 70 anos em maio de 2018, Teori Zavascki, que deixa a corte em agosto de 2018, e Rosa Weber, em outubro de 2018. O blog de Reinaldo Azevedo informa que o PT trabalha com quatro nomes para assumir uma cadeira no Supremo: o ministro (“porquinho”) José Eduardo Cardozo; Marcus Vinicius Furtado Coelho, da OAB; o professor Luiz Edson Fachin; e Eugênio José Guilherme de Aragão, vice-procurador-geral eleitoral.

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