Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (04/03/2015)

  • Por Jovem Pan
  • 04/03/2015 19h53

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Mona Dorf comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (04) em “Os Pingos nos Is”

Em seu editorial de abertura, o comentarista Reinaldo Azevedo abordou o fato de o governo brasileiro ser chavista. “Não, caros! Não estou me referindo àquele tirano mixuruca que governou a Venezuela — mixuruca, mas cujo cadáver adiadomata pessoas”, afirma. “Eu me refiro mesmo é ao amigo do Quico e da Chiquinha.”

Entre os assuntos tratados pelo programa está o fato de que começaram a vazar os primeiros nomes da lista que o procurador-geral Rodrigo Janot enviou ao Supremo. Janot teria recomendado ao tribunal o arquivamento das investigações contra o senador Aécio Neves, do PSDB mineiro, e contra o ex-deputado Henrique Eduardo Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte. Por outro lado, o procurador teria pedido a abertura de inquérito contra a senadora petista Gleisi Hoffmann e o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo.

O trio também falou sobre os pedidos de abertura de inquérito contra governadores citados na Operação Lava Jato, que só devem ser feitos nos próximos dias. O adiamento ocorre pela decisão de incluir num mesmo inquérito pessoas sem foro junto ao Supremo Tribunal Federal. Os chefes dos Executivos locais são investigados e processados no STJ, o Superior Tribunal de Justiça. Os casos de Luiz Fernando Pezão, governador do Rio, e de Tião Viana, petista do Acre, ainda estão sendo analisados pela Procuradoria Geral da República e essa análise influenciou a remessa dos casos dos governadores ao STJ, o que ainda não ocorreu.

 

Outro assunto de destaque da edição de hoje foi a propina recebida pelo presidente do Senado Renan Calheiros em contratos da Petrobras, que teria causado um “furo” no teto de 3%. Esse percentual foi estabelecido como limite dos repasses a políticos no esquema de cartel e corrupção desbaratado pela Operação Lava Jato. A afirmação é do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, em sua delação premiada, na qual garantiu que a propina excedeu os 3% para que fosse incluído um valor para Renan. Costa afirmou ainda que o presidente do Senado usava como “interlocutor” dos contatos o deputado federal Aníbal Ferreira Gomes, do PMDB-CE, que foi prefeito de Aracaú no período de 1989 a 1993.

 

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