Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (06/08/2014)
No programa Os Pingos nos Is desta quarta-feira, Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos falaram sobre os principais assuntos do dia. Confira abaixo algumas das notícias que foram abordadas na bancada.
Em seu editorial, Reinaldo Azevedo falou sobre a “confusão” que a presidente Dilma Rousseff teve para explicar a relação do Planalto com a farsa da CPI, inclusive, se irritando ao falar sobre o assunto. O apresentador leu a declaração da presidente: “Vou te falar uma coisa. Acho extraordinário. Primeiro porque o Palácio do Planalto não é expert em petróleo e gás. O expert em petróleo e gás é a Petrobras. Eu queria saber se você pode me informar quem elabora perguntas sobre petróleo e gás para a oposição também. Muito obrigada. Não é o Palácio do Planalto nem nenhuma sede de nenhum partido. Quem sabe das perguntas sobre petróleo e gás só tem um lugar. Pergunta só tem um lugar no Brasil. Eu diria vários lugares no Brasil: a Petrobras e todas as empresas de petróleo e gás”, disse, e questionou o produtor do programa se ele havia entendido algo dito pela presidente, que cravou: “nadinha.”
Reinaldo, então, continuou com outra declaração da presidente: “Você sabe que há uma simetria (sic) de informação entre nós, mortais, e o setor de petróleo. É um setor altamente oligopolizado, extremamente complexo tecnicamente. Acho estarrecedor que seja necessário alguém de fora da Petrobras formular perguntas para ela”. Novamente, ele questionou o produtor se ele havia entendido algo e a resposta foi a mesma de antes: “nadinha.” Na opinião do apresentador, Dilma não quer que os eleitores se “intrometam” no caso da Petrobras.
Outro assunto que veio à tona foi o destino mais visitado pelos três principais candidatos à Presidência no primeiro mês da campanha eleitoral: o sudeste. A região concentra a maior fatia do eleitorado. Nesse período, o campeão de deslocamentos pelo país foi o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, que viajou 36 vezes, para 31 destinos diferentes. O candidato do PSDB, Aécio Neves, aparece em seguida, com 26 viagens para 15 cidades em um mês. Atrás deles está a presidente Dilma Rousseff, do PT, com 12 viagens para fora de Brasília e dez cidades visitadas. No caso da petista, o levantamento não inclui agendas de campanha na capital federal, como a participação em duas sabatinas e a gravação de entrevista para TV. Nos próximos dias, a presidente vai intensificar a presença em São Paulo, onde atinge 47% de rejeição. Sede dos três maiores colégios eleitorais, – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – o Sudeste foi o destino de 16 viagens de Campos, 16 de Aécio e seis de Dilma. A região concentra 43% dos eleitores.
Os apresentadores falaram também sobre o anúncio do Ministério da Saúde sobre as mudanças nas regras das chamadas PDPs, as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo. O anúncio, que promete aumentar o monitoramento e o controle dos acordos, ocorre pouco tempo após uma dessas parcerias para a produção nacional de medicamentos ser envolvida em um escândalo policial. Existem, hoje, 104 parcerias assinadas pela Saúde para a transferência de tecnologia e produção nacional de 97 produtos, incluindo 66 medicamentos e sete vacinas. A última PDP, envolvendo o Laboratório Farmacêutico da Marinha e o laboratório privado Labogen, foi alvo de investigação da Polícia Federal durante a Operação Lava Jato.
Confira no áudio acima, na íntegra do programa, esses e outros assuntos que foram ao ar nesta quarta-feira.
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