Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (09/12/2015)
Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (09) em “Os Pingos nos Is”.
Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo comentou o tumulto na sessão que elegeu integrantes para comissão que vai analisar processo de impeachment de Dilma. Saiba mais no editorial completo.
Outros destaques do programa foram:
CUNHA – Eduardo Cunha conseguiu destituir o relator do processo de cassação de seu mandato no Conselho de Ética, o deputado Fausto Pinato, protelando mais uma vez a tramitação. O fundamento jurídico é que Pinato fez parte do mesmo bloco partidário de Cunha, por isso estaria impedido de analisar o processo contra o presidente da Câmara. Para o lugar de Pinato, chegou a ser nomeado o petista Zé Geraldo, mas a decisão do presidente do Conselho foi contestada e José Carlos Araújo decidiu formar novamente uma lista tríplice para o sorteio: Léo de Brito (PT-AC), Marcos Rogério (PDT-RO) e Sérgio Brito (PSD-BA).
HEMOBRAS – A PF deflagrou nesta quarta a Operação Pulso, que investiga um esquema de desvio de recursos públicos na Hemobras – estatal de pesquisas relacionadas a sangue. A operação cumpriu 28 mandados de busca e apreensão em Pernambuco, Piauí, Paraíba, Minas Gerais e São Paulo, além de dois mandados de prisão temporária.
PICCIANI – Integrantes da bancada do PMDB na Câmara protocolaram um abaixo-assinado pedindo a saída de Leonardo Picciani da liderança do partido. A ala que apoia o impeachment de Dilma conseguiu o apoio de 35 dos 68 deputados da legenda, e indicou como novo líder o deputado federal Leonardo Quintão (MG). Picciani prepara o contra-ataque e faz uma articulação com aliados para conseguir 35 assinaturas na bancada e reverter a decisão.
OPOSIÇÃO – Os partidos de oposição anunciaram que farão uma “obstrução total” na pauta de votações da Câmara até que o plenário do Supremo decida sobre a suspensão do rito do impeachment. PSDB, DEM e PPS disseram ainda que irão recorrer ao STF para questionar e apresentar argumentos contra o pedido ingressado pelo PCdoB, responsável pela suspensão temporária do processo.
PCdoB X MEDIDA CAUTELAR – O PCdoB recorreu ao Supremo com um instrumento chamado “Medida Cautelar Incidental” pedindo que o tribunal declarasse sem efeito a votação secreta que elegeu a comissão especial do impeachment, argumentando que ela tem de ser aberta, e que as indicações têm de ser realizadas pelos partidos – o que impediria a chapa alternativa que abriga dissidentes. O ministro Edson Fachin concedeu liminar que paralisa o rito para que se examine a questão do voto secreto.
BARROSO X IMPEACHMENT – O ministro Luís Roberto Barroso disse que o principal papel do STF no pedido de impeachment da presidente Dilma será o de avaliar o cumprimento do rito do processo, e que os ministros não farão análise de mérito no caso.
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