Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (10/08/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 10/08/2016 14h39
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Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (10) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo comentou o fato de,vinte e quatro anos depois, o PT ter feito mea-culpa e afirmar ter errado ao promover impeachment de Collor

VOTAÇÃO – O Senado aprovou, por 59 votos a 21, o relatório da Comissão Especial do Impeachment que recomenda que Dilma seja levada a julgamento pela Casa. Com isso, a presidente afastada passou à condição de ré. Dos 81 senadores, apenas um mudou de ideia: João Alberto (PMDB), que votou contra a abertura do processo em maio, agora se posicionou a favor do afastamento. Presidente do Senado, Renan Calheiros se absteve nesta quarta.

PLANO SAFRA – Os defensores de Dilma quiseram retirar do relatório o trecho que considera “pedalada fiscal” o atraso do repasse de R$ 3,5 bilhões do Tesouro ao Banco do Brasil para o Plano Safra. A proposta foi rejeitada. Votaram pela manutenção do texto 58 senadores contra 22 favoráveis. Assim, o relatório manteve a avaliação de que o atraso foi, sim, pedalada.

BASE X TEMER – Oito dos 21 senadores que votaram contra o impeachment de Dilma pertencem a partidos da base do governo Temer e são titulares de ministérios. Foram dois do PTB (Armando Monteiro e Elmano Ferrer), dois do PSB (João Capiberibe e Lídice da Mata), dois do PMDB (Kátia Abreu e Roberto Requião), um do PSD (Otto Alencar) e um do PP (Roberto Muniz). Os outros 13 votos contrários ao relatório de Antonio Anastasia foram dados pelo PT, que tem 10 representantes na Casa, pela Rede, PDT e PCdoB, que possuem um senador cada.

OEA – Parlamentares do PT acreditam que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, a Organização dos Estados Americanos, pode suspender a tramitação do impeachment de Dilma. Segundo o deputado Paulo Teixeira, “a corte pode decidir pela reintegração” do mandato da petista, pois “há uma compreensão no mundo que houve um golpe parlamentar”.

INFLAÇÃO – A inflação oficial do país acelerou em julho e fechou o mês com avanço de 0,52%. O responsável pelo aumento no período foi o grupo alimentos, que subiu 1,32%, a maior alta para o mês desde 2000, quando o segmento avançou 1,78%. No ano, o IPCA é de 4,96%, patamar menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foi de 6,83%.

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