Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (13/08/2014)

No programa Os Pingos nos Is desta quarta-feira, Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos comentaram os principais assuntos do dia. Confira abaixo algumas das notícias que foram ao ar neste fatídico dia 13 de agosto de 2014, data da morte do candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB).

Em seu editorial, Reinaldo Azevedo começou lendo versos do poeta Mauro Faustino para comentar a morte de Eduardo Campos. “Quando fui tirado da cama pela morte de Eduardo Campos, que tinha 49 anos, me vieram à mente estes versos do poeta Mário Faustino, o maior do século passado a juízo deste escriba, morto ele também num acidente aéreo, em Lima, aos 32 anos apenas. De Faustino, poder-se-ia dizer uma máxima sintetizada por outro poeta, Fernando Pessoa, herança da cultura grega: “Morre cedo o que os deuses amam”.

Não sei se os deuses amavam Eduardo Campos, mas o fato é que teve uma trajetória fulgurante na política e certamente tinha futuro no debate das ideias porque havia encontrado um espaço de militância, que fica vazio. Buscava conciliar um discurso com sotaque inequívoco de esquerda, mas sem se descuidar do mundo real.

Mas chegou a sua hora neste dia 13, como escreveu Faustino, “o décimo-terceiro”, o “Mais-que-Agosto”, o dia que é mais que sexta-feira. E Campos está morto”, disse o apresentador.

Ainda falando sobre a morte do candidato à Presidência, o PSB terá 10 dias para escolher um novo candidato para a disputa presidencial. De acordo com a legislação eleitoral, o partido terá preferência na indicação do novo nome, mas ele poderá abrir mão e integrantes dos demais partidos da coligação PHS, PRP, PPS, PPL, PSL também podem assumir a candidatura. O nome escolhido deverá ter o apoio da maioria da aliança. E expectativa é que a substituta de Eduardo Campos seja Marina Silva, que concorreu nas últimas eleições presidenciais.

Os apresentadores falaram ainda da eleição do plenário do Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira, que elegeu o ministro Ricardo Lewandowski como presidente da Côrte. A vice-presidência ficou com a ministra Carmen Lúcia. O resultado era esperado porque, tradicionalmente, o plenário elege o ministro com mais tempo de atuação no tribunal que ainda não exerceu o cargo. O mandato tem duração de dois anos.

Confira no áudio acima, na íntegra do programa, esses e outros assuntos que foram ar nesta quarta-feira.