Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (15/06/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 15/06/2016 15h11
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Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (15) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo Machado falou sobre Temer supostamente ter acertado propina para campanha de Chalita. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

DELAÇÃO X MACHADO – Segundo a Folha, Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, admitiu ter repassado propina a ao menos 18 políticos de diferentes partidos, entre eles PMDB, PT, PP, DEM, PSDB e PSB. Só o PMDB teria recebido R$ 100 milhões. Machado relatou que os políticos o procuravam pedindo doações e, em seguida, ele solicitava os repasses às empreiteiras que tinham contratos com a Transpetro.

AÉCIO – Em delação, Sérgio Machado disse que participou da captação de recursos ilícitos para bancar a eleição de Aécio Neves à presidência da Câmara dos Deputados. Segundo Machado, ficou acertado que ele, Aécio e Teotônio Vilela levantariam recursos financeiros para ajudar cerca de 50 parlamentares a se elegerem, o que viabilizaria o apoio à eleição de tucano ao comando da Casa. Teriam sido arrecadados cerca de R$ 7 milhões à época, de recursos que vieram de empresas e do exterior.

RESPOSTA X AÉCIO – O senador Aécio Neves negou que sua eleição à presidência da Câmara tenha sido bancada com propinas. Segundo o tucano, as acusações de Sérgio Machado são “falsas e covardes; de quem, no afã de apagar seus crimes e conquistar os benefícios de uma delação premiada, não hesita em mentir e caluniar”.

MESADA – Ainda de acordo com a delação de Sérgio Machado, eram feitos repasses mensais a Renan Calheiros no valor de R$ 300 mil, durante dez ou 11 meses a cada ano no petrolão. Em cerca de 10 anos, o peemedebista teria recebido algo em torno de R$ 32 milhões. Romero Jucá teria ganhado um total de R$ 21 milhões, e José Sarney, cerca de R$ 18,5 milhões.

RENAN – Ao rebater as acusações de Sérgio Machado, o presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que seu nome é citado em uma delação “que não prova nada”. O peemedebista disse ainda que todas as doações que recebeu para campanhas eleitorais “foram doações legais e com contas prestadas e aprovadas pela Justiça”.

PETROBRAS – Sérgio Machado afirmou que a Petrobras é “a madame mais honesta dos cabarés do Brasil”. Ele disse que essa metáfora significava que a estatal era um “organismo bastante regulamentado e disciplinado”.

DID – Expedito Machado da Ponte Neto, o Did, filho do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, confessou ter aberto contas na Suíça para receber propina que as empresas pagavam ao pai dele. Expedito admitiu que, desde 2007, operou diversas contas e trusts no exterior, e chegou a acumular cerca de R$ 73 milhões em propinas.

LULA X DILMA – O ministro do STF Teori Zavascki devolveu para a Procuradoria-Geral da República o pedido de abertura de inquérito para investigar se Dilma e Lula tentaram obstruir a Lava-Jato. Em despacho, o magistrado questionou se Rodrigo Janot, diante da invalidação da prova de interceptação telefônica, pretende rever a linha de investigação ou se vai solicitar o arquivamento do caso.

PRISÕES – O ministro Teori Zavascki, relator do petrolão no STF, negou os pedidos de prisão de Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá. Para ele, os elementos apresentados pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, não são graves o suficiente para justificar a prisão dos peemedebistas.

PEDALADAS – O Tribunal de Contas da União concedeu um prazo de 30 dias para que a presidente afastada Dilma explique 23 indícios de irregularidades nas contas de 2015. Entre os indícios apontados pelo relator José Múcio estão a repetição das pedaladas fiscais no ano passado; a edição de decretos de créditos suplementares e de medidas provisórias autorizando gastos extras sem aval do Congresso, entre outros.

REDE NACIONAL – De acordo com a Folha, o presidente interino Michel Temer avalia a possibilidade de utilizar, na próxima sexta, a cadeia nacional de televisão e rádio para fazer um balanço de seu 1º mês à frente do Palácio do Planalto.

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