Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (17/09/2014)

  • Por Jovem Pan
  • 17/09/2014 19h21
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No programa Os Pingos nos Is desta quarta-feira, Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos comentaram os principais assuntos do dia. Confira abaixo algumas notícias que foram destaque nesse 17 de setembro de 2014.

Paulo Roberto Costa, o delator do “petrolão”, cujos passos assombram o Palácio do Planalto e uma constelação de políticos, não deu nenhuma declaração em depoimentos a CPI mista da petrobras, para evitar produzir provas contra si.

Aliás logo pela manhã, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que Paulo Roberto Costa não poderia passar à CPI, nem em sessão fechada, informações prestadas à Polícia Federal e ao Ministério Público que fazem parte do seu acordo de delegação premiada.

Diante do silêncio do ex-diretor, os parlamentares da oposição adotaram a estratégia de relacionar as recentes denúncias envolvendo a Petrobras com o mensalão do PT

“Esse não é o mensalão dois. É o mesmo mensalão com fontes diferentes pagando políticos. O operador lá atrás (no caso do mensalão) era marcos Valério e o operador dentro do governo era Paulo Roberto Costa”, afirmou o deputado Fernando Francischini (SDD-SP).

Os apresentadores falaram também da condenação do doleiro Alberto Youssef. Ele foi condenado nesta quarta-feira a 4 anos e 4 meses de prisão por empréstimos fraudulentos que fez no Banestado, banco estatal do Paraná que fez uma série de operações ilegais com dólares na década de 90. Youssef havia sido perdoado por esse crime no acordo de delação premiada que fez em 2004. Mas, como Youssef desrespeitou a promessa de não voltar a atuar no mercado paralelo, o processo foi reaberto pelo juiz Sergio Moro. Essa foi a primeira condenação do doleiro desde que ele foi preso em 17 de março deste ano pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, sob acusação de comandar um esquema de lavagem que teria movimentado 10 bilhões de reais.

Outro assunto abordado foi a posição de Aécio Neves (PSDB) sobre a relação do Brasil com países produtores de drogas. o candidato pelo PSDB à presidência afirmou nesta quarta-feira que, se eleito, pretende rever as relações diplomáticas do Brasil essas nações. Em agenda na capital paulista, o tucano citou como exemplos Bolívia, Paraguai e Colômbia. Para Aécio, o atual governo é leniente com a situação da segurança pública e com os países produtores de droga na América do Sul.

Confira no aúdio acima, na íntegra do programa, esses e outros assuntos que foram ao ar no programa desta quarta-feira.

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