Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (23/11/2016)

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2016 13h56

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (23) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre a cerimônia de posso do novo ministro da Cultura, Roberto Freire. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

GEDDEL X CONSELHEIRO – O conselheiro José Saraiva, da Comissão de Ética da Presidência da República, amigo do ministro Geddel Vieira Lima, declarou-se impedido de analisar o procedimento de investigação contra o titular da Secretaria de Governo. A comunicação do afastamento ocorreu depois de o jornal Folha de S. Paulo divulgar a informação de que Saraiva, que foi indicado para o posto com apoio de Geddel, é advogado da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia, entidade que representa as construtoras no estado.

FAMÍLIA X GEDDEL – Segundo a Folha, além de ser proprietário de um apartamento no edifício La Vue, as ligações de Geddel Vieira Lima com o empreendimento são maiores. De acordo com o jornal, um primo e um sobrinho do ministro atuam como representantes da construtora junto ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

GEDDEL X COMISSÃO – A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara derrubou requerimento de convocação do ministro Geddel Vieira Lima, para que ele explicasse a acusação de tráfico de influência feita pelo ex-titular da Cultura Marcelo Calero. Foram 17 votos a favor e 3 contra.

ABUSO DE AUTORIDADE – O Senado aprovou requerimento assinado pelos líderes partidários que coloca em regime de urgência o projeto que pune o abuso de autoridade. O relator da proposta, senador Roberto Requião (PMDB), ainda não apresentou parecer sobre o projeto. Senadores contrários ao texto argumentam que ele poderá inibir as investigações da Lava Jato.

DELAÇÕES X ODEBRECHT – Segundo portais de notícias, executivos da Odebrecht começaram a assinar nesta quarta os acordos de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e a força-tarefa da Lava Jato. Como o número de delatores é elevado, cerca de 80, a expectativa é que o processo se estenda até sexta, uma vez que os funcionários do grupo precisam ir à Brasília para assinar toda a documentação.

LORENZONI – A comissão especial encarregada de discutir e votar o projeto que estabelece medidas contra a corrupção encerrou a fase de discussão. O presidente do colegiado, o deputado Joaquim Passarinho, deu prazo de uma hora para que o relator Onyx Lorenzoni fizesse alterações no parecer, com base em sugestões feitas pelos parlamentares. Lorenzoni anunciou que vai acatar: a possibilidade de qualquer cidadão entrar com ação popular contra desvio de patrimônio público, a criminalização do exercício ilegal da advocacia e a previsão de que promotores e advogados fiquem no mesmo nível nas audiências judiciais.

MEDIDAS – Diante da pressão de parlamentares, o relator Onyx Lorenzoni retirou 5 das 17 medidas contra a corrupção. Ele aceitou fazer mudanças no texto e, em troca, deputados se comprometeram a aprovar o parecer apresentado por ele na comissão e só propor alterações como a anistia ao caixa 2 e o crime de responsabilidade para magistrados e membros MP durante a votação no plenário.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.