Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (26/04/2017)

  • Por Jovem Pan
  • 26/04/2017 14h32
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Reinaldo Azevedo, Victor LaRegina e Vitor Brown comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (26) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre a suspensão de aulas em algumas escolas particulares em São Paulo no dia 28. Saiba mais no editorial completo.

GREVE – A greve geral contra as reformas da Previdência e trabalhista, marcada para a próxima sexta, deve mobilizar quase todas as capitais. Em São Paulo, já aderiram à paralisação os sindicatos dos metroviários, ferroviários, dos motoristas de ônibus, dos motoboys e dos trabalhadores da limpeza urbana. Segundo a Folha, o MTST e os aeroviários vão tentar fechar os terminais de São Paulo durante a paralisação. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Previdência e Assistência Social também aderiu ao movimento. Bancários e metalúrgicos devem parar na região do ABC.

GREVE X DORIA – O prefeito de São Paulo, João Doria, afirmou que vai cortar o ponto de funcionários da prefeitura que aderirem à greve geral. Em entrevista, o tucano defendeu que as reformas são necessárias para a geração de empregos. Para ele, a legislação trabalhista é “arcaica”.

EUA X COREIA – Os Estados Unidos começaram, nesta quarta, a instalar um sistema antimíssil nas fronteiras da Coreia do Sul. Segundo o governo de Seul, a instalação estará completa para operação total até o final deste ano. A ação incomoda a Coreia do Norte, mas também a China, principal aliada do governo de Kin Jong-un. O porta-voz da chancelaria de Pequim, Geng Shang, disse que o sistema “irá romper o equilíbrio estratégico regional e agravar ainda mais as tensões na península”. Ele também afirmou que “a China tomará, de maneira firme, as medidas necessárias para defender seus interesses”.

SOLIDARIEDADE – O deputado Paulinho da Força informou o presidente Michel Temer que seu partido, o Solidariedade, deixará a base aliada caso o governo não mude alguns pontos da reforma trabalhista. Paulinho quer que o peemedebista reformule o trecho que acaba com o imposto sindical. O parlamentar defende que a extinção da contribuição seja progressiva, e não imediata.

PALOCCI – O ex-ministro Antonio Palocci decidiu contratar o escritório de advocacia Adriano Bretas, de Curitiba, para negociar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Preso desde setembro de 2016, ele vinha sendo defendido pelo criminalista José Roberto Batochio. Na semana passada, ao ser interrogado pelo juiz Sergio Moro, Palocci já havia acenado para a possibilidade de fazer uma delação – ele disse que tem revelações a fazer, inclusive nomes, que podem levar a Lava Jato a trabalhar por ao menos mais um ano.

ABUSO DE AUTORIDADE – A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou em caráter de urgência, por unanimidade, o relatório do senador Roberto Requião que atualiza a lei do abuso de autoridade. Requião alterou o trecho que trata do chamado crime de hermenêutica – a punição ao juiz por interpretar a lei de maneira não literal. Pelo novo texto, fica estabelecido que: “a divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura, por si só, abuso de autoridade”.

FORO PRIVILEGIADO – A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o projeto que extingue o foro privilegiado para todas as autoridades, com exceção dos chefes dos Três Poderes.Por se tratar de uma PEC, o texto precisa ser aprovado em dois turnos no plenário da Casa, com o apoio de pelo menos 48 dos 81 senadores. Se a proposta for aceita em definitivo pelo Senado e, depois, pela Câmara, todos os parlamentares investigados pela Lava Jato ficarão sob os cuidados do juiz Sergio Moro, responsável pela operação na primeira instância.

MORO X LULA – O juiz Sergio Moro adiou o depoimento de Lula do dia 3 de maio para o dia 10 do mesmo mês. Em despacho, o magistrado justificou a mudança por uma questão de segurança. Segundo Moro, “por se tratar de uma personalidade política”, “é possível que, na data do interrogatório, ocorram manifestações favoráveis ou contrárias” a Lula, o que demanda um trabalho maior da Polícia Federal e da Secretaria de Segurança do Paraná.

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