Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (26/08/2015)

  • Por Jovem Pan
  • 26/08/2015 19h52

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (26) em “Os Pingos nos Is”.

Os principais destaques do programa foram:

– O senador Fernando Collor partiu para o confronto na Comissão de Constituição e Justiça do Senado acusou Janot de ter advogado para a empresa Orteng. O senador também questionou os contratos da PGR feitos com uma empresa de assessoria de imprensa e para o aluguel de um imóvel, além de afirmar que Janot protegeu em 1995 um parente que era procurado pela Interpol, escondendo-o em uma casa sua em Angra dos Reis, no Rio. Collor deixou a sala após o embate e não falou com a imprensa. Foi direto para o plenário do Senado. O procurador-geral da República rebateu todas as acusações. No momento mais tenso da sessão, Collor acusou o procurador de ser um “catedrático em vazar informações”.

– Janot também afirmou na sua sabatina que há um “amadurecimento de instituições” e que o seu trabalho a frente do Ministério Público Federal foi desenvolvido com isenção ao longo desses dois anos. Ele fez uma balanço rápido, em 12 minutos, do seu trabalho, e afirmou que estão em apuração “graves casos de corrupção” no país. Questionado pelo senador Álvaro Dias, do PSDB-PR, como você menciou, Reinaldo, o procurador-geral negou “veementemente” a existência de um “acordão” com o governo da presidente Dilma Rousseff e chamou esse tipo de acusação de “factoide”.

– Janot disse ainda que a multa imposta ao delator na Lava Jato Julio Camargo foi elevada porque ele omitiu fatos na sua delação premiada, mas que não houve consequências mais graves porque “ele estava realmente em estado de ameaça”.”Ele não falou porque tinha receio de sua própria vida”, disse. O delator foi multado em R$ 40 milhões. Janot ainda defendeu a delação premiada e afirmou que, no caso da Lava Jato, 79% delas foram assinadas com investigados que ainda estavam soltos.

Camargo acusou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de ter recebido US$ 5 milhões de propina do esquema de corrupção da Petrobras. Inicialmente em sua delação, porém, ele havia omitido essa acusação.

– Tribunal de Contas da União deu mais 15 dias de prazo para a presidente Dilma responder os dois novos questionamentos sobre as irregularidades nas contas do ano passado do governo. A ampliação foi pedida pelo Advogado-Geral da União, Luiz Inácio Adams. Segundo ele, o prazo deveria ser igual ao estipulado anteriormente pela Corte, quando ela deu 30 dias, em junho, para que o Planalto explicasse 13 irregularidades. Com a mudança, aprovada por unanimidade pelo tribunal, o Palácio do Planalto tem até o dia 11 de setembro para finalizar a sustentação. A votação, por sua vez, deve acontecer somente em outubro. (?) Reinaldo, Adams está tentando postergar o julgamento?

– O Tribunal Superior Eleitoral já tem maioria formada para aceitar um recurso apresentado pelo PSDB e dar continuidade a uma ação que pede a impugnação do mandato da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer. Essa ação, uma das quatro que tramitam na Corte que pedem a cassação da chapa, vai apurar se a campanha da presidente à reeleição cometeu abuso de poder político e econômico e empregou dinheiro do propinoduto da Petrobras. O julgamento, no entanto, foi paralisado por um novo pedido de vista, agora de autoria da ministra Luciana Lóssio. Esse já é o terceiro pedido de vista no processo.

 

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