Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (26/10/2016)

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (26) em “Os Pingos nos Is”.

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre a decisão do STF de anular as interceptações contra Demóstenes Torres. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

CRISE – O presidente Michel Temer tentou agendar um encontro hoje entre o presidente do Senado, Renan Calheiros, e a presidente do STF, Cármen Lúcia, porém, a ministra declinou. Temer tenta acalmar os ânimos dos dois, que trocaram farpas. Renan chamou de “juizeco” Vallisney de Souza Oliveira, o magistrado que autorizou a Operação Métis. Cármen respondeu que a agressão a um juiz a agredia pessoalmente e a todos os juízes.

ANULAÇÃO X MÉTIS –  A defesa do policial legislativo do Senado Antonio Tavares pediu ao STF a anulação da Operação Métis. Os advogados argumentam que a ação da PF só poderia ter sido feita com autorização do Supremo, e não de um juiz de primeira instância.

POLICIAL – O diretor da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Ricardo Araújo de Carvalho, foi solto hoje, com o vencimento do prazo de sua prisão temporária. Não houve pedido de prorrogação. Os outros três policiais que foram alvos da Operação Métis já haviam deixado a cadeia na semana passada. Eles foram presos na última sexta acusados de tentar criar obstáculos à Lava Jato, pois fizeram varredura em endereços fornecidos por senadores.

LULA X ONU – Os advogados de Lula afirmaram que a ONU aceitou o pedido feito pela defesa por supostas arbitrariedades cometidas pelo juiz Sérgio Moro contra o petista. Um documento emitido pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos informa que a peça passou pelo primeiro juízo de admissibilidade e que o governo brasileiro foi intimado a apresentar informações sobre o caso no prazo de dois meses.

ALEXANDRINO – Segundo a Folha, o ex-executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar disse que a empreiteira bancou benfeitorias no sítio em Atibaia, e iniciou uma reforma no local em outubro de 2010, quando Lula ainda era presidente. O depoimento de Alexandrino pode complicar a situação do petista, caso a Justiça considere que a reforma foi uma retribuição a algum favor que ele fez às empresas que cuidaram da obra.

PEC X TETO – A Câmara aprovou, em segunda votação, a PEC 241, que estabelece um teto para os gastos públicos. Foram 359 votos a favor, 116 contrários e duas abstenções. Em comparação à primeira votação, os que se opunham à proposta tiveram cinco votos a mais; os favoráveis, sete a menos. O PSB foi o partido da base que apresentou o maior número de dissidências. No 1º turno, seus 32 deputados apareceram para votar. Ontem, 28. Da primeira vez, o partido deu 22 votos a favor; agora, 18.