Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quarta-feira (26/11/2014)

  • Por Jovem Pan
  • 26/11/2014 19h32

No programa Os Pingos nos Is desta segunda-feira, Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos comentaram os principais assuntos do dia. Confira abaixo algumas notícias que foram destaque neste 26 de novembro de 2014.

O pacote de “maldades” da presidente Dilma Rousseff não tem fim. Desde que foi reeleita em 26 de outrubro já autorizou o reajuste nas tarifas de energia, gasolina e elevou os juros. E a notícia desta quarta-feira é que o governo prepara agora a volta da Cide – o imposto sobre combustíveis.

O tributo faria parte de um conjunto de medidas elaborado pelo já demitido Ministro da Fazenda Guido Mantega para tentar equilibrar a situação fiscal. Segundo o jornal Folha de São Paulo de hoje o pacote já está na mesa da presidente, mas será inteiramente executado pela nova equipe econômica, chefiada pelo economista Joaquim Levy.

Além da Cide, o saco de maldades incluiria também uma redução dos gastos com seguro-desemprego, pensão pós-morte e abono salarial.

A Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) começou a ser reduzida em 2008, até ser zerada em 2012. Segundo a reportagem, o governo trabalha com cenários de recomposição parcial e integral do imposto.

Caso opte pelo primeiro (recomposição parcial, que é a tendência), a cobrança deverá ser de 28 centavos por litro de gasolina e 7 centavos por litro de diesel. Ainda de acordo com esse cenário, a volta do tributo pode render ao governo R$ 14 bilhões.

Já no caso das mudanças em abonos salariais e seguro-desemprego, o governo pode economizar até R$ 45 bilhões por ano.

Os apresentadores falaram também das investigações da Operação Lava-Jato. Elas apontam que o PMDB tinha uma rede de operadores na Petrobrás para desviar recursos de contratos com empreiteiras. Ao contrário do que ocorria com o PP e o PT, no PMDB havia várias frentes que se beneficiavam do esquema, cada uma com seu interlocutor nas diretorias da estatal. O modelo peemedebista na Petrobrás reproduzia a organização descentralizada do partido, com vários caciques regionais. Cada operador atuava para um padrinho, reportando-se a uma pessoa ou grupo de poder, e não à legenda como um todo.

Outro assunto abordado foi a convocação do secretário-geral do sindicato dos petroleiros do Rio de Janeiro, Emanuel Cancela. Ele está organizando para sexta-feira uma nova manifestação em frente à Petrobras contra as denúncias de corrupção e pela nacionalização da estatal. Essa não é a primeira manifestação organizada pelo sindicalista. Na semana passada, a entidade fez um protesto no qual dois bonecos em caixões foram queimados em frente ao prédio da estatal. Um representava o ex-diretor Renato Duque, e o outro, o ex-ministro petista José Dirceu. Além dos atos, Cancela defende a saída da atual presidente da empresa, Graça Foster. Emanuel Cancela é um dos líderes da Federação Nacional dos Petroleiros, uma ala da categoria mais ligada ao PSOL. A outra ala, da Federação Única dos Petroleiros, controla a maior parte dos sindicatos, é vinculada à CUT e tem uma aproximação maior com o PT.

Confira no áudio acima, na íntegra do programa, esses e outros assuntos que foram abordados na edição desta quarta-feira.

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