Confira a edição completa de “Os Pingos nos Is” desta quinta-feira (05/05/2016)
Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta quinta-feira (05) em “Os Pingos nos Is”.
Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo explicou decisão do ministro Teori Zavascki de afastar Eduardo Cunha da presidência da Câmara. Saiba mais no editorial completo.
Outros destaques do programa foram:
CUNHA – A maioria dos ministros do STF votou nesta quinta para suspender Eduardo Cunha do exercício do seu mandato parlamentar e da Presidência da Câmara dos Deputados.
CUNHA X NÃO VAI RENUNCIAR – Segundo a Folha, Eduardo Cunha já anunciou que não irá renunciar à presidência da Câmara. Se, de fato, não abrir mão do cargo, Cunha travará a deflagração de um processo sucessório para o comando da Câmara. Nesse caso, a instituição teria de ser presidida pelo atual vice-presidente da Casa, o deputado Waldir Maranhão, salvo se houver algum acordo ou a própria renúncia do vice permitindo uma nova eleição.
MARANHÃO X IMPEACHMENT – O deputado Waldir Maranhão (PP), ao assumir a presidência da Câmara, herda uma questão engavetada pelo antecessor: o processo de impeachment de Michel Temer. O alerta foi feito por aliados de Cunha que, em um ato de desagravo, compareceram à residência oficial do peemedebista.
CARDOZO X CUNHA – O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou que a defesa de Dilma irá ao STF pedir a anulação do processo de impeachment. Ele disse que a liminar concedida pelo ministro Teori Zavascki que afastou Eduardo Cunha do cargo confirma a tese governista de que o parlamentar agiu com “desvio de poder” contra a presidente.
OPOSIÇÃO X CARDOZO – Após a notícia de que o governo tentará anular o processo de impeachment, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, disse que o questionamento sobre a decisão da Câmara é mais uma “tentativa de espernear” dos petistas e que “o fato de Cunha ter sido afastado agora não anula seus atos prévios”.
CÂMARA – Depois do anúncio do afastamento de Cunha, a sessão da Câmara foi encerrada de forma abrupta pelo comandante interino da Casa, Waldir Maranhão (PP). A atitude causou revolta em parlamentares esquerdistas, que, em protesto, continuaram a realizar uma espécie de sessão informal, com os microfones e o sistema de som desligados.
SAÍDA – Dilma convidou Lula e os principais auxiliares do governo para jantar no Palácio da Alvorada nesta quarta. Os petistas planejaram como será a saída da presidente após a votação, na semana que vem, da admissibilidade do impeachment. A ideia é que ela desça a rampa do Planalto acompanhada de populares.
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